sexta-feira, 30 de julho de 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A banalização da cruz de Cristo e a forma superficial de tratar este tema

Embora o cristianismo genuíno esteja perdendo espaço para a crescente apostasia na igreja cristã e para as religiões pagãs, a cruz de Jesus Cristo triunfará no final! O livro do profeta Daniel e o Apocalipse nos asseguram isso.

Nossa sociedade parece dilacerada por uma misteriosa relação de amor e ódio pela cruz. A mídia a ridiculariza. Os burocratas e políticos liberais a temem. Os administradores das bibliotecas públicas a rejeitam. Inúmeros professores progressistas a censuram. No entanto, os cristãos continuam usando o símbolo da cruz.

Banalizar a cruz, redefinir as palavras, afastar os símbolos cristãos de seus significados bíblicos... Todas essas táticas aceleram a atual mudança cultural e encaixam-se na visão de um novo tipo de mundo - um mundo "livre" da fidelidade à verdade imutável de Deus.

Uma cruz desprovida de sentido cristão não incomoda a ninguém. Entretanto, a cruz usada por um seguidor de Cristo envia uma mensagem que muitos se recusam a tolerar. Ameaçado por convicções contrárias, o mundo exige uma conformidade que afirme seus valores, não os valores de Deus. O mundo quer aprovação, não verdades.

“E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más." [João 3.19].

Mas aqueles que amam a Deus e que estão "crucificados com Cristo", repletos de sua vida e caminhando em sua luz - não podem aprovar tais trevas. Eles estão no mundo, mas não são do mundo. Eles podem disseminar o amor de Deus, mas não podem amar o que Deus proíbe. Eles são "cidadãos do céu", e seus olhos estão fixos na eternidade. Assim, o mundo os chama de extremistas, pois não os compreende.

Lembre-se do que Jesus Cristo disse: "Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós... porque não conhecem aquele que me enviou." [João 15.20,21].

Em tempos difíceis, a vitória da cruz pode parecer qualquer coisa, menos triunfante. Os discípulos de Jesus experimentaram isso muito bem. Com o coração partido, assistiram à torturante crucificação. Por três dias, conviveram com a dúvida e o desespero. Eles ainda não sabiam que a prometida ressurreição venceria a morte e o sepulcro.

Sabemos que ela venceu! E fazemos bem ao lembrarmos que o caminho da cruz traz dor e também alegria. O caminho ascendente de Deus pode levar primeiro para baixo; seu chamado à vitória pode, no início, parecer uma derrota; e seu chamado para a união com Cristo significa a separação dos caminhos e dos valores do mundo - uma separação que enfurece os engenheiros sociais ao longo dos séculos.

Entretanto, a hostilidade do mundo pouco importa para os verdadeiros amigos de Deus. Eles conhecem as riquezas dos dons eternos dados por meio da cruz - a redenção, o perdão, a libertação do jugo do pecado, o Espírito Santo no coração, uma nova identidade e a força diária necessária para triunfar em Cristo.

Por haver tomado seu lugar com Cristo, Paulo enfrentou ódio, perseguição, espancamentos, apedrejamento, aprisionamento, fome e, por fim, o martírio. Entretanto, o sofrimento por Cristo não sufocou sua alegria. Ele calculou o preço e recebeu algo infinitamente maior do que todos os invejados tesouros e emoções do mundo - a comunhão com Jesus Cristo, o Senhor de tudo, agora e para sempre.

"Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas." [2 Coríntios 4.16-18]

Via Espada do Espírito

quarta-feira, 28 de julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

EBOA - APUCARANA

Teve início no dia 19 de Julho na Assembleia de Deus de Apucarana, a 5ª Escola Bíblica de Obreiros, e as matérias ministradas são: Apologética e Teologia Prática, sendo que hoje finalizamos a primeira disciplina tendo como professor o Pastor e Escritor Ciro Sanches Zibordi, foram dias muito abençoados, aprendendo sobre Desvios doutrinários do movimento Neopentecostal e Adoração,Louvor e erros que são cometidos por desconhecimento ou negligência aos ensinos bíblicos.



sexta-feira, 9 de julho de 2010

Líder muçulmano se converte e muitos seguem seu exemplo


ÁFRICA - Fay cresceu como um muçulmano devotado, na cidade de Rafal, fronteira com o Sudão. Ele não era apenas um seguidor do islamismo, mas também um chefe muçulmano respeitado.

A constituição da República Central Africana (CAR) permite a escolha de religião. No entanto, devido à sua localização, o país está exposto à opressão islâmica da fronteira com Chade no norte, até a com o Sudão, no leste. A pobreza no país também provocou um crescimento para o islamismo, pois muitas ONGs e escolas divulgam o islamismo entre os mais pobres, através da ajuda e educação.

A Assembleia Nacional é formada 50% por representantes muçulmanos, o que fortalece o islamismo. Além disso, muitos muçulmanos tomaram, à força, terras de cristãos, e o governo ignorou o fato.

Para Fay, a vida em Rafal era pacífica. Valorizado entre os muçulmanos por ser líder, ele vivia uma vida tranquila. Mas o Senhor tinha planos melhores para ele, que foram apresentados em forma de aparente dificuldade. Fay ficou doente.

Após muito tempo de cama, e sem encontrar uma cura para a doença, Fay , desesperado, ligou para o pastor local. Com cuidado, o pastor foi até a casa dele para orar. Confiando em Deus para operar um milagre, o pastor Ibrahim intercedeu pela recuperação completa de Fay.

Deus curou Fay. Essa experiência foi transformadora para o líder muçulmano. A compaixão incondicional demonstrada pelo pastor mudou Fay e toda a sua família, que testemunhou o milagre. Fay recebeu o Senhor como seu Salvador pessoal. Toda a sua família o seguiu.

O acontecimento teve um impacto significativo em toda a comunidade. Ao ver o testemunho de Fay e os frutos produzidos pelo homem liberto, muitos muçulmanos abandonaram o islamismo para aceitar a Jesus Cristo. A comunidade, antes enfurecida a agressiva, estava sendo transformada.

Isso abriu uma porta para que começasse a existir perseguição em Rafal. Agora, como acontece com muitos cristãos, foram negados seus direitos básicos. Eles não podiam negociar com os outros moradores, e isso fazia com que eles passassem fome. Todos os dias, Fay e sua família são confrontados por ameaças e intimidações. A comunidade muçulmana parece desprezar a presença de cristãos.

No entanto, esses cristãos continuam a demonstrar fé em Cristo e estão determinados a ser testemunhas fieis do evangelho. É o desejo do coração deles exercer uma influência em sua comunidade, para que o pequeno número de cristãos em Rafal se torne uma multidão.

Os cristãos de Rafal pedem que seus irmãos em todo o mundo se unam a eles em oração e fé. Ore para que eles tenham perseverança em meio à perseguição, e principalmente para a salvação dos que estão perdidos.

Tradução: Missão Portas Abertas

AS ORIGENS DO CALVINISMO

Jack Cottrell[2]



O Calvinismo não se originou de João Calvino (1509-1564), nem a sua alternativa, o Arminianismo, se originou de Tiago Armínio (1560-1609). Estes dois termos têm sido utilizados para pontos de vista opostos (quando defendidos) da realidade ou não de um pecador ter o livre arbítrio para acreditar em Jesus quando ele ouve o evangelho. Outras coisas estão envolvidas, mas este é o divisor de águas entre as duas posições. Basicamente, o Calvinismo diz que o pecador não tem tal livre arbítrio; o arminiano diz que ele tem.



Nos três primeiros séculos da Igreja, a visão do livre-arbítrio era tudo que existia. O que hoje é chamado Calvinismo realmente veio de Santo Agostinho (354-430), que introduziu a primeira doutrina abrangente do pecado original. De acordo com Agostinho, o pecado de Adão levou todos os seus descendentes naturais a nascerem em um estado de depravação total. Isto é equivalente à escravidão da vontade, ou a perda da capacidade de escolher o bem – especialmente a capacidade de escolher aceitar o evangelho, quando confrontado por ele.



Uma vez que Agostinho inventou o conceito da depravação total universal, era natural que ele desenvolvesse o restante do sistema calvinista chamado TULIP, especialmente aquelas doutrinas que logicamente decorrem da escravidão da vontade: Eleição Incondicional, Graça Irresistível e Perseverança dos Santos. Assim, o “Calvinismo” nasceu, há mais de um milênio antes do próprio Calvino.



Durante a Idade Média, ambas as visões co-existiam dentro do amplo contexto da Igreja Católica. Quando ocorreu a Reforma, o Catolicismo em geral abraçou o livre arbítrio, porém os principais reformadores – Martinho Lutero (1483-1546), Ulrich Zwinglio (1484-1531) e João Calvino – abraçaram o sistema agostiniano construído sobre a doutrina da escravidão da vontade. Para eles, a ausência do livre-arbítrio era devida, não apenas à conseqüência do pecado de Adão, mas também à própria natureza da soberania divina.



Para Lutero, a onipotência e pré-conhecimento de Deus absolutamente descartam qualquer possibilidade de livre-arbítrio. Esta combinação “nocauteia o ‘livre-arbítrio’, e o destroi totalmente”, disse ele.[3] Zwinglio declarou que Deus é a “única causa real” de tudo que tem a ver com os seres humanos,[4] incluindo os seus pecados: “Nem mesmo a obra do pecado parte de qualquer outra pessoa a não ser Deus”.[5]



A visão de Calvino não era diferente. Ele disse: “O mundo é tão governado por Deus, que nada é feito nele, senão por seu secreto conselho e decreto.”[6] Isto se aplica até mesmo ao pecado: “O que nós sustentamos é que, quando os homens agem perversamente, eles assim fazem... pelo propósito ordenado de Deus”.[7] Isto se aplica ao primeiro pecado: “Eu, assim, afirmo que Deus ordenou a queda de Adão”.[8]



Na Reforma continental os únicos defensores do livre-arbítrio foram os da Reforma Radical, especialmente os anabatistas. No século XVII o próprio Armínio defendeu a visão há muito sustentada do livre-arbítrio, e seu nome ficou ligado a ela. No século XVIII, John Wesley formulou uma importante versão dela conhecida como Arminianismo Wesleyano. Muitos indivíduos e grupos hoje (incluindo o Movimento da Restauração) sustentam um sine qua non do Arminianismo, ou seja, o livre arbítrio. Eles discordam em muitas outras áreas, não obstante.



A visão agostiniana/calvinista criou raízes sólidas nos séculos XVI e XVII. Foi enunciada em vários credos importantes, incluindo o Catecismo de Heidelberg (1563) e, especialmente, a Confissão e os Catecismos de Westminster (1647-1648). Um advogado importante no século XVIII foi Jonathan Edwards (1703-1758). Nos séculos XIX e início do século XX, o ponto de vista foi defendido pelo grupo da Velha Princeton (Old Princeton),[9] incluindo A. A. Hodge, Charles Hodge, B. B. Warfield e J. Gresham Machen, bem como por teólogos reformados holandeses como Abraham Kuyper e Herman Bavinck. Os nomes de Louis Berkhof, John Murray e H. Gordon Clark também devem ser mencionados aqui.



Os principais escritores calvinistas da atualidade incluem R. C. Sproul, Bruce Ware, John Frame, D. A. Carson, James R. White, Robert Reymond, John Piper, Wayne Grudem, e John Feinberg.



A maioria das denominações e igrejas conservadoras (que crêem na Bíblia), usando o nome presbiteriano são calvinistas, assim como são todas as denominações e igrejas conservadoras com a palavra reformada em seu nome. (“Teologia reformada” é rigorosamente equivalente a Calvinismo.) O Calvinismo também tem uma forte presença em muitos grupos batistas e entre igrejas independentes.



Tradução: Cloves Rocha dos Santos