tag:blogger.com,1999:blog-27168471354388403332024-02-19T23:30:22.693-08:00PENSANDO EM VOZ ALTANeste blog quero mostrar um pouco da igreja do Parque Bela Vista, nosso foco,e preocupação com a pregação da palavra. Como pastor desta igreja sinto a grande responsabilidade que pesa sobre mim, e com a graça de Deus e dedicação nos estudos procuro ministrar a palavra com consciência, temor e tremor.JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.comBlogger164125tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-44548082385954885772013-12-13T11:13:00.002-08:002013-12-13T11:13:57.201-08:00SALVAÇÃO.Por Rev. Hernandes Dias Lopes<br />
<div style="text-align: justify;">
A salvação não é uma conquista humana, mas uma dádiva de Deus. Não a alcançamos por mérito, mas recebemo-la por graça. A salvação não é um troféu que erguemos como fruto do nosso labor nem uma medalha de honra ao mérito, mas um presente imerecido. Concernente à salvação, como dom inefável de Deus, destacamos três verdades sublimes:</div>
<div style="text-align: justify;">
Em primeiro, a graça, o fundamento da salvação. “Porque pela graça sois salvos…” (Ef 2.8aa). A graça de Deus é seu amor imerecido, endereçado a pecadores perdidos e arruinados. Deus amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Amou-nos não por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. Amou-nos não por causa das nossas virtudes, mas apesar das nossas mazelas. Amou-nos não porque éramos seus amigos, mas apesar de ser seus inimigos. Amou-nos e deu-nos seu Filho Unigênito. Amou-nos e deu-nos tudo. Deu-se a si mesmo. Deu seu Filho único. Deu-o não para ser servido, mas para servir. Não para ser aplaudido entre os homens, mas morrer pelos pecadores. Esse amor incomparável, incompreensível e indescritível a pecadores indignos é a expressão mais eloquente de sua graça. Assim, não somos salvos pela obra que realizamos para Deus, mas pela obra que Deus realizou por nós, na cruz do Calvário. A cruz de Cristo é o palco onde refulge com todo o esplendor a graça de Deus. Aqui está a causa meritória da nossa redenção, o fundamento da nossa salvação.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em segundo lugar, a fé, o instrumento da nossa salvação. “… mediante a fé, e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8b,9). Não somos salvos por causa da fé, mas mediante a fé. A fé não é a causa meritória, mas a causa instrumental da nossa salvação. Apropriamos da salvação pela graça, mediante a fé. A fé é a mão estendida de um mendigo para receber o presente de um rei. Deus nos oferece a salvação gratuitamente e apropriamo-nos dela pela fé. A própria fé não vem do homem, vem de Deus; não é resultado de esforço ou mérito humano, mas presente de Deus. A fé salvadora não é apenas um assentimento intelectual nem uma confiança passageira apenas para as questões desta vida. A fé salvadora é plantada em nosso coração pelo Espírito de Deus e então, transferimos nossa confiança daquilo que fazemos para o que Cristo fez por nós na cruz. A fé não apenas toma posse da salvação, mas, também, descansa na suficiente obra de Cristo. Somos justificados pela fé, vivemos pela fé, andamos de fé em fé e vencemos o mundo pela fé.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em terceiro lugar, as boas obras, o propósito da nossa salvação. “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus, para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Não somos salvos pelas boas obras, mas para as boas obras. As boas obras não são a causa da salvação, mas sua consequência. Não fazemos boas obras com o propósito de sermos salvos; fazemo-las porque já fomos salvos pela graça, mediante a fé. É importante destacar que se as boas obras não encontram lugar como causa meritória ou instrumental da salvação, elas precisam ser vistas como a evidência da salvação. A fé e as boas obras não estão em conflito. A fé sem as obras é morta; as obras sem a fé não são boas. A fé produz obras e as obras provam a fé. A salvação é só pela fé independente das obras, mas a fé salvadora nunca vem só. Vem acompanhada das obras que glorificam a Deus e abençoam os homens. Essas obras foram preparadas de antemão para que andássemos nelas. Tudo provém de Deus, pois é ele quem opera em nós, tanto o querer como o realizar.</div>
<div style="text-align: justify;">
A salvação é um dom inefável de Deus. Foi planejada por Deus Pai, executada pelo Deus Filho e aplicada pelo Deus Espírito Santo. Foi planejada na eternidade, é executada na história e será consumada na segunda vinda de Cristo. Fomos salvos pela graça, mediante a fé e para as boas obras</div>
JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-19721777384402808612013-12-13T11:12:00.001-08:002013-12-13T11:12:15.301-08:00DURA REALIDADE!<h1>
Há muitos animadores de auditório e poucos pregadores da Palavra, diz pastor</h1>
<br />
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<a href="http://www.artedechocar.com/wp-content/uploads/2013/12/augustus.jpg"><img alt="augustus" class="size-full wp-image-4811 alignleft" src="http://www.artedechocar.com/wp-content/uploads/2013/12/augustus.jpg" height="265" width="265" /></a>Em um texto postado no Facebook, o reverendo<a href="https://www.facebook.com/augustusnicodemus?fref=ts" target="_blank"> Augustus Nicodemus Lopes</a> explica os motivos que o levam a não acreditar que o Brasil esteja passando por um avivamento espiritual.</div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto muitos chamam de avivamento as cruzadas de evangelização, os shows gospel, e as manifestações do Espírito, o pastor presbiteriano diz que há outros fatores a serem considerados para afirmar que há avivamento.</div>
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“Historicamente, os avivamentos espirituais foram responsáveis diretos por transformações de cidades inteiras, mudanças de leis e transformação de culturas. Durante o grande avivamento em Northampton, Estados Unidos, dois séculos atrás, bares, prostíbulos e casernas foram fechados, por falta de clientes e pela conversão dos proprietários”, diz.</div>
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Outro ponto citado é referente ao mercado gospel, há muitos shows acontecendo em todas as partes do Brasil, mas para Augustus Nicodemus sobra música e falta ensino bíblico. “Nunca os evangélicos cantaram tanto e nunca foram tão analfabetos de Bíblia. Nunca houve tantos animadores de auditório e tão poucos pregadores da palavra de Deus.”</div>
<div style="text-align: justify;">
O reverendo lembra do avivamento da época de Esdras em Israel quando as pessoas ficaram por horas em pé somente para ouvir a Palavra de Deus. “Não vemos nada parecido hoje. A venda de CDs e DVDs com shows gospel cresce em proporção geométrica no Brasil e ultrapassa em muito a venda de Bíblias”, explica ele.</div>
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Ainda falando sobre adoração, ele afirma que “há muitos suspiros, gemidos, sussurros, lágrimas, olhos fechados e mãos levantadas ao alto, mas pouco arrependimento, quebrantamento, convicção de pecado, mudança de vida e santidade”.</div>
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O despertamento dos corações também é outro fator que caracteriza o avivamento, assim como a união dos verdadeiros crentes, assim como o conhecimento da verdade do Evangelho.</div>
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“Há uma mescla de verdade e erro, de emoções genuínas e falsas, de conversões verdadeiras e de imitações, experiências reais com Deus e mero emocionalismo”, continua Nicodemus que lamenta que muitos cristãos reformados falem pouco sobre o tema e não orem pelo avivamento no país</div>
JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-61110843250649034592013-05-20T13:05:00.002-07:002013-05-20T13:05:35.925-07:00<span lang="PT-BR" style="font-size: 36pt; line-height: 115%;">O êxodo em massa de cristãos do mundo islâmico</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Raymond Ibrahim</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um êxodo em massa de cristãos está acontecendo neste momento. Milhões deles estão sendo desalojados em todos os cantos do mundo islâmico. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhciEydOcFU5A6SL0C7BpMHKTJMHqUnu4822H6Q0ODDXNziUUDOl-VdHmscjdybaKZBJu2GndVZQDDX0UHdKo2yMecVk8Nab409njtACKs5OSk_lHlAOhrizg2X1wnbrNgvgimkq7b46mWt/s1600/Mu%C3%A7ulmanos+perseguindo+crist%C3%A3os.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="415" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhciEydOcFU5A6SL0C7BpMHKTJMHqUnu4822H6Q0ODDXNziUUDOl-VdHmscjdybaKZBJu2GndVZQDDX0UHdKo2yMecVk8Nab409njtACKs5OSk_lHlAOhrizg2X1wnbrNgvgimkq7b46mWt/s640/Mu%C3%A7ulmanos+perseguindo+crist%C3%A3os.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>A fúria islâmica contra os cristãos</b></td></tr>
</tbody></table>
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Estamos revivendo a história real de como o mundo islâmico (boa parte do qual, antes das guerras de conquista islâmicas, era quase inteiramente cristã) se formou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Comissão Americana de Liberdade Religiosa Internacional (U.S. Commission on International Religious Freedom) declarou recentemente: “A fuga de cristãos da região é sem precedentes, e está crescendo a cada ano”. Antes de nossa geração passar, “os cristãos poderão ter desaparecido completamente do Iraque, do Afeganistão e do Egito”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Constantes reportagens sobre o mundo islâmico certamente confirmam essa conclusão: O Iraque foi o primeiro indicador do destino que aguardava os cristãos assim que as forças islâmicas se viram livres dos controles que os ditadores lhes impunham.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em 2003, a população cristã do Iraque era de pelo menos um milhão. Hoje já são menos de 400.000, resultado de uma campanha anticristã que começou com a ocupação americana do país, quando <a href="http://www.meforum.org/2878/iraq-christians-persecution" target="_blank"><span style="color: #de7008;">inúmeras igrejas cristãs sofreram ataques a bomba</span></a> e inúmeros cristãos foram mortos, inclusive por crucificação e decapitação. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os ataques a uma igreja em Bagdá em 2010, na qual quase 60 fiéis cristãos foram assassinados, foi apenas a ponta de um iceberg que durava uma década.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Agora, com os EUA apoiando a jihad contra o presidente secular sírio Assad, o mesmo padrão teria que chegar à Síria: regiões e cidades inteiras onde cristãos viveram durante séculos antes do islamismo existir agora estão ficando vazias, pois os rebeldes visam os cristãos para sequestros, pilhagens e decapitações, tudo em obediência ao clamor das mesquitas, que dizem à população que é um “dever secreto” expulsar os cristãos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em outubro de 2012 o último cristão na cidade de Homs, que tinha uma população cristã de cerca de 80.000 antes da chegada dos jihadistas, foi assassinado. Uma adolescente síria disse: “Fugimos porque estavam tentando nos matar… porque somos cristãos… Nossos vizinhos se viraram contra nós. No fim, quando fugimos, fomos pelas sacadas. Sequer ousamos sair na rua em frente à nossa casa”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No Egito, cerca de 100.000 cristãos coptas fugiram da sua terra natal logo após a “Primavera Árabe”. Em setembro de 2012, a pequena comunidade cristã de Sinai foi atacada e expulsa por muçulmanos ligados à Al Qaeda, segundo reportagem da Reuters. Mas mesmo antes disso, a Igreja Ortodoxa Copta lamentou os “incidentes frequentes de remoção de coptas das suas casas, por força ou ameaça.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">As remoções começaram em Ameriya [62 famílias cristãs expulsas], depois se estenderam para Dahshur [120 famílias cristãs expulsas], e hoje em dia o terror e as ameaças alcançaram os corações e almas de nossas crianças coptas em Sinai”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Iraque, Síria e Egito são parte do mundo árabe. Mas mesmo nas nações africanas e europeias com maioria cristã, os cristãos estão fugindo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em Mali, depois de um golpe islâmico em 2012, quase 200.000 cristãos fugiram. De acordo com reportagens, “a Igreja em Mali corre o risco de ser erradicada”, principalmente no norte “onde rebeldes querem estabelecer um estado islâmico independente e expulsar os cristãos… tem havido buscas de casa em casa por cristãos que possam estar escondidos, igrejas e outras propriedades cristãs foram pilhadas ou destruídas, e pessoas são torturadas para revelar parentes cristãos”. Pelo menos um pastor foi decapitado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Até mesmo na europeia Bósnia cristãos estão fugindo em massa, “em meio a crescente discriminação e islamização”. Apenas 440.000 católicos permanecem na nação balcânica, metade do número antes da guerra. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os problemas citados são típicos: “enquanto dezenas de mesquitas são construídas na capital Bósnia Sarajevo, nenhuma autorização de construção foi dada a igrejas cristãs”. “O tempo está se encurtando enquanto ocorre uma aceleração preocupante no radicalismo”, declarou uma autoridade, que acrescentou que o povo da Bósnia e Herzegovina foi “perseguido por séculos” depois que as forças europeias “não lhes deram apoio na sua luta contra o Império Otomano”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">E a história se repete. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Pode-se citar ainda vários casos: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na Etiópia, depois que um cristão foi acusado de profanar um Alcorão, milhares de cristãos foram forçados a sair de suas casas quando “extremistas muçulmanos incendiaram cerca de 50 igrejas e dezenas de casas de cristãos”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na Costa do Marfim, onde cristãos têm sido literalmente crucificados, os rebeldes islâmicos “massacraram centenas e desalojaram dezenas de milhares” de cristãos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na Líbia, os rebeldes islâmicos forçaram várias ordens religiosas cristãs, que ajudavam pessoas doentes e necessitadas no país desde 1921, a fugir.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Myriad Pro","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para qualquer pessoa que acompanha o problema dos cristãos sob perseguição islâmica, nada disso é surpresa. Como documentei em meu novo livro "<a href="http://www.amazon.com/gp/product/1621570258/ref=as_li_qf_sp_asin_il_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=1621570258&linkCode=as2&tag=uhurnetw-20" target="_blank"><span style="color: #de7008;">Crucified Again: Exposing Islam’s New War on Christians</span></a>” (Mais uma Vez Crucificado: Expondo a Nova Guerra do Islamismo Contra os Cristãos), Em todo o mundo islâmico, em nações que não compartilham a mesma raça, língua, cultura ou economia, em nações que têm em comum apenas o islamismo, cristãos estão sendo perseguidos até a extinção. Essa é a verdadeira face do ressurgimento do extremismo islâmico.</span></div>
JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-77919086149155430232013-05-04T11:01:00.000-07:002013-05-04T11:01:18.430-07:00<h1>
Pastores, Divórcio e Novo Casamento</h1>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://www.pulpitocristao.com/wp-content/uploads/2013/05/divórcio_pastor_640px1.jpg"><img alt="divórcio_pastor_640px" class="aligncenter size-full wp-image-9326" height="296" src="http://www.pulpitocristao.com/wp-content/uploads/2013/05/divórcio_pastor_640px1.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
Por Augustus Nicodemus Lopes</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: justify;">Afinal, qual a importância de um casamento sólido e duradouro para o ministério pastoral? Paulo escreveu que “é necessário que o bispo … seja esposo de uma só mulher” (1Tm 3.2). Podemos interpretar essa passagem de duas ou três maneiras diferentes, mas todas elas, ao final, falam da necessidade de um casamento exemplar para os líderes cristãos. Creio que há vários pontos que podem ser mencionados aqui.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro é a paz e o sossego que um casamento estável oferece e que se refletem inevitavelmente na lide pastoral. O segundo ponto é o exemplo, para os filhos, se houver, e para os casais da igreja que pastoreia. Todos esperam que o casamento do pastor seja uma fonte de inspiração e exemplo. Casamentos que dão certo e duram a vida toda funcionam como uma espécie de referencial para os demais casamentos, especialmente se for o casamento do pastor.</div>
<div style="text-align: justify;">
O terceiro ponto é a questão da autoridade. Não era esse o receio de Paulo, que após ter pregado a outros não viesse ele mesmo a ser desqualificado? (1Co 9.27). Qual a autoridade de um pastor divorciado já pela segunda ou terceira vez para exortar os maridos da sua igreja a amarem a esposa e a se sacrificar por ela? Essa história aconteceu com um pastor que foi colega meu de seminário. Certo dia, falando na igreja sobre os deveres do marido cristão, sua própria esposa se levantou no meio do povo e disse, “É tudo mentira, ele não faz nada disso em casa!”. O pastorado daquele colega acabou ali mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas tem um quarto ponto. Pastores que já vão no segundo ou terceiro casamento estão passando a seguinte mensagem para os casais da igreja: “O divórcio é uma solução legal e fácil para resolver os problemas do casamento. Quando as coisas começam a ficar difíceis, o caminho mais rápido é o da separação e o recomeço com outra pessoa”. Essa mensagem é também captada pelos jovens, que um dia contrairão matrimônio já pensando no divórcio como a saída de incêndio.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não que eu seja absolutamente contra o divórcio. Como calvinista, entendo que o divórcio é permitido naqueles casos previstos na Escritura, que são o adultério e a deserção obstinada (Mateus 19.9; 1Coríntios 7.15; ver Confissão de Fé de Westminster XXIV, 6). Sou contra a sua obtenção por quaisquer outros motivos, mesmo que fazê-lo seja legal no Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fico me perguntando se, ao final, tudo isto, não é uma versão moderna e evangélica da velha poligamia. Como ela é proibida no Brasil e rejeitada por uma parte das igrejas, alguns pastores acharam esse meio de ter várias mulheres durante o seu ministério, embora não ao mesmo tempo, que é casar-se várias vezes em seqüência, com mulheres diferentes.</div>
JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-73292831314278951962013-05-04T10:58:00.001-07:002013-05-04T10:58:17.345-07:00<div class="social_button">
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CALVINISTAS SECTÁRIOS</h1>
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<a href="http://www.pulpitocristao.com/wp-content/uploads/2013/05/biblia-sangue.jpg"><img alt="biblia-sangue" class="alignleft size-full wp-image-9332" height="271" src="http://www.pulpitocristao.com/wp-content/uploads/2013/05/biblia-sangue.jpg" width="248" /></a>Por Fabio Campos</div>
<div style="text-align: justify;">
Texto base: <strong>“Aceitem entre vocês quem é fraco na fé sem criticar as opiniões dessa pessoa”. (Rm. 14: 1 NTLH) / “Quem é você para julgar o escravo de alguém? Se ele vai vencer ou fracassar, isso é da conta do dono dele. E ele vai vencer porque o Senhor pode fazê-lo vencer”.</strong> (Rm. 14: 4 NTLH)</div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de começar a discorrer o assunto conforme o tema preciso deixar alguns esclarecimentos e o alvo da reflexão. Quando digo “calvinista” não me refiro ao ensino calvinista. Meu alvo são aqueles que têm por comportamento o “sectarismo” no relacionamento com outros irmãos, os quais tem por opção outra linha teológica dentro da ortodoxia cristã. Este artigo não se refere em nada aos que professam uma fé diferente da cristã bíblica, nem dos apostatas, nem das seitas. Mas sim daqueles que estão em uma igreja séria, que professam a fé cristã no ensino correto da ortodoxia bíblica, porém se comportam de forma sectária.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo sendo pentecostal dispensacionalista, posso dizer que sou mais calvinista do que armíniano (se ao ler esta frase você fez “careta”, esta mensagem é para você). Tenho um grande apreço pela teologia reformada! Creio ser ela a interpretação mais coerente com as Escrituras! Não dá para negar a predestinação na qual tem por base mais de quarenta versículos, a obra monergista do Espírito, a eleição e Soberania de Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
Meu aborrecimento com alguns irmãos é a vanglória disfarçada de “glória de Deus”. Eles se vangloriam mais na TULIP (acróstico dos cinco pontos do calvinismo) do que no evangelho de Cristo. Suas pregações são repetitivas! Falam mais de Calvino do que de Paulo. Não se gloriam do evangelho conforme disse Paulo, mas sim do compêndio ensinado pelos reformadores. Quando se deparam com algum irmão pentecostal ou neopentecostal sua fisionomia muda! Não têm amor suficiente para acolher o débil na fé sem discutir assuntos polêmicos (Rm 14:1)!</div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo o dicionário de <strong>Teologia da Editora Vida</strong>, Sectário significa “<em>devoção rígida a uma seita. Refere-se à crença que esse ou aquele grupo é a verdadeira igreja, com EXCLUSÃO DE TODOS OS DEMAIS GRUPOS, CONSIDERADOS FALSAS IGREJAS</em>”. Entendeu agora o porquê do tema? Quem não conheceu um calvinista com essas características!?</div>
<div style="font-style: normal; text-align: justify;">
A soberba fomentada pelo “saber” toma conta do coração desses irmãos. A falsa piedade serve de mascara para esconder o orgulho de ser “protestante”, ou seja, SOU do contra! Pensam: “sou revolucionário”. O irmão Solano Portela foi muito feliz quando disse acerca do orgulho espiritual: <em>“Nós calvinistas precisamos nos acautelar para não seguirmos esta trilha tão repisada da igreja. Não podemos nos considerar imunes ao desenvolvimento de uma atitude de que ‘nós reformados’ somos iluminados, únicos entendedores das verdades divinas que se encontram veladas à grande parte dos crentes comuns, a não ser que recebam a explicação lógica e incontestável de nossa parte. Muitos calvinistas têm se deixado pela SÍNDROME DA PÓLVORA passando a demonstrar o mais evidente orgulho espiritual, no relacionamento com os irmãos, prejudicando o testemunho da fé reformada”</em>.</div>
<div style="text-align: justify;">
Paulo nos diz que “o amor é o elo da perfeição” (Cl. 3:14). Seremos conhecidos como filhos de Deus quando “amarmos com o seu amor” (Mt. 5: 44-45). Se dissermos estar na luz, logo amamos nosso irmão, do contrário, estaremos em trevas (1 Jo. 2: 9-11). Quem não ama seu irmão é homicida (1 Jo. 3: 15). Seremos reconhecidos como discípulos de Jesus não pelo nosso conhecimento teológico, nem pelo fato de sermos calvinistas, nem armínianos, mas sim em amarmos uns aos outros (Jo. 13: 35).</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma das coisas mais ridículas é a zombaria nos blogs “apologéticos” com irmãos pentecostais! E se o Senhor os acolheu? Creio que você não é o dono deles, mas sim Deus, O qual firmará seus pés para que não tropecem! Tem blog que iria publicar uma notícia a cada dia envolvendo os irmãos de coríntios. Imagine os postes carregados de piadinhas a respeito daquela pobre igreja carnal. O verdadeiro amor corrige em graça, chora com o erro, se alegra quando alguém acerta! Foram estas as atitudes de Paulo concernente às igrejas que tinham problemas doutrinários. Nisto fica o temor devido a Deus: cada palavra nossa será usada para condenação ou justificação.</div>
<div style="text-align: justify;">
Lembre-se, Deus escolheu alguns nos quais você jamais escolheria! Os armínianos, pentecostais, neopentecostais, estes sendo sinceros em sua fé, provam ser escolhidos de Deus. E quem os condenará? É Deus quem os justifica! De fato, não me gloriarei na teologia reformada, nem na pentecostal, nem tão pouco na wesleyana (todas são bênçãos), mas apenas no evangelho de Cristo, no qual o amor é o adjetivo para qualificar “o perfeito” (Jo. 5: 48). Deus é amor! Se Ele te tolera com sua mediocridade mental, sendo ELE Um ser infinito em sabedoria, poder e santidade, por que você não tolera seu irmão que discorda de você em aspectos secundários da fé? O irmão Portela disse: <em>“A nossa intransigência deve limitar-se àquelas coisas que estão perturbando os pontos fundamentais do evangelho, porém a caridade cristã, o amor de Cristo, deve ser refletido em nossas atitudes, derramando-se sobre todos aqueles que foram resgatados pelo precioso sangue de Cristo</em>”.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fico chateado quando alguns dizem que o pentecostalismo entre outros ensinos secundários são heresias: O puritano <strong>John Owen</strong> em defesa a tolerância, neste quesito diz: <i>“… mas, geralmente, erros ocorrem em coisas de difícil compreensão, que não são tão claras e evidentes… Com relação a tais erros, <span style="text-decoration: underline;">é muito difícil classifica-los de heresias.</span> A sensibilidade de nossos próprios males, falhas, incompreensões, escuridão e o nosso conhecimento parcial, deveria operar em nós uma opinião caridosa para com as pobres criaturas que, encontrando-se em erro, assim estão com os corações sinceros e retos, com postura semelhante aos que estão com a verdade”.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
“A intolerância religiosa já matou várias pessoas! O que dizer dos afogamentos dos “Anabatistas”? Você acha que isso passará em branco diante de Deus? Jesus e os apóstolos morreram pela fé, mas nunca mataram! Os fanáticos argumentam: “os magistrados foram constituídos para isso”. Sim, mas a bandidos e não pela opção teológica! Em <strong>1648</strong> John Owen pregou um extenso sermão no parlamento Britânico, na Câmara dos Comuns, intitulado “Sobre Tolerância”, no qual defendeu, mais uma vez a demonstração do amor cristão e a não intervenção dos poderes governamentais nas diferenças de opiniões eclesiásticas. É inadmissível a atitude que Zuínglio teve ao incitar as autoridades a perseguir os “Anabatistas” em nome desta “verdade”, na qual não reflete de fato a Cristo, a Verdade com V maiúsculo! Os fariseus hipócritas encaminharam tal demanda ao império Romano para matar ao Senhor Jesus e os apóstolos em nome da Lei de Moisés. Qual a diferença? De fato cumpriram toda a Lei? amaram a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmos?</div>
<div style="text-align: justify;">
Se tivermos que nos gloriar em algo, que seja apenas no evangelho! Deus salvou alguns da igreja de Corinto, a qual você, com seu manuseio teológico, os jogariam no inferno! Fica a frase do<strong> Rev. Ian Hamilton</strong>, da Escócia para nossa reflexão: <em>“A graça de Deus deveria adoçar nossas discordâncias. Existe um grande perigo de absolutizar a nossa forma de fazer as coisas. Devemos nos apegar àqueles que se apegam a Cristo”.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>“E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição”.</strong> (Colossenses 3:14 AFC).</div>
<div style="text-align: justify;">
SOLI DEL GLORIA!</div>
<div style="text-align: justify;">
Referencias bibliográficas: Cinco Pecados que ameaçam os Calvinistas; Portela, SOLANO; Ed. PES (Publicações Evangélicas</div>
JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-29724762707409121112013-03-05T10:31:00.003-08:002013-03-05T10:31:41.033-08:00A Lógica da Descrença<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"></span></span></strong> </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Roy Ingle</span></span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">O Calvinismo ensina que Cristo morreu pelos eleitos, que a expiação de Cristo comprou a salvação dos eleitos e, assim, a expiação de Cristo, pelo menos de acordo com os calvinistas, realmente salva. Os calvinistas afirmam que Jesus derramou o seu sangue para a salvação dos eleitos e, portanto, ele não morreu pelos pecados do mundo todo para não sustentar o Universalismo que claramente as Escrituras não ensinam (Mt 7.13-14).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Na cruz, a ira de Deus pelos pecados dos eleitos foi paga na íntegra. Jesus sofreu, morreu e ressuscitou para o bem dos eleitos apenas. O restante da humanidade foi destinado por Deus para o inferno eterno. Nossos destinos foram escolhidos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Agora, aqui está um problema (entre outros) que eu tenho com o entendimento calvinista da expiação. Se Cristo morreu para assegurar a salvação dos eleitos, e quando Jesus morreu na cruz, Deus colocou os pecados dos eleitos em seu Filho, os eleitos então são nascidos sem pecado, uma vez que Cristo sofreu por eles antes deles nascerem e ele deu sua vida pela salvação deles há 2000 anos no Calvário? Quais pecados impedem os eleitos de nascerem salvos? Se alguém diz que a incredulidade impede a sua salvação e eles devem crer no evangelho para serem salvos e a sua salvação foi predestinada e assegurada pelo próprio Deus na cruz por meio de seu Filho, por que o pecado da incredulidade também não foi pago na cruz por Cristo?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Eu concordo que a descrença impede a salvação de alguém. Jo 3.18 diz, “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. Jo 3.36 acrescenta, “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. A crença nos leva de mortos em nossos pecados sem a vida de Deus para nascidos de novo em Cristo (Ef 2.1-9). A obra de Deus para a salvação é crer em seu Filho (Jo 6.29). De fato, este é o próprio propósito da Bíblia, nos conduzir à fé salvadora em Jesus Cristo (Jo 20.31). O apóstolo Paulo disse ao carcereiro de Filipos que ele tinha que crer para ser salvo (At 16.30-31). A crença (ou fé) assegura a salvação, mas a descrença leva somente à destruição (Hb 3.6-19).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">No entanto, como pode algum calvinista genuíno dizer que eles uma vez estavam em seus pecados até que colocaram a fé salvadora em Jesus, uma vez que Jesus morreu pelos seus pecados (todos eles?) 2000 anos atrás? Se Jesus morreu e sua expiação garantiu a salvação dos eleitos, então segue logicamente que todos os pecados dos eleitos foram colocados em Cristo e todos os eleitos de Deus foram salvos na cruz. Dessa forma os eleitos, todos conhecidos por Deus desde a fundação do mundo, são vistos como salvos na cruz. Mas, então, por que chamar as pessoas ao arrependimento? Por que dizer às pessoas para elas abandonarem os seus pecados pelos quais Jesus já pagou e já assegurou a sua eterna salvação? Como podemos exigir um duplo pagamento pelos pecados, e o pecado pode ser legitimamente chamado pecado se de fato a pessoa já foi perdoada de todos os seus pecados na cruz?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">A lógica dos arminianos é essa: Jesus morreu pelos pecados do mundo, mas somente aqueles que colocam sua fé na obra salvadora de Jesus tornam-se os eleitos de Deus (1Tm 4.10). Jesus veio buscar e salvar o perdido (Lc 19.10) e nenhuma vez na Escritura lemos que Jesus morreu somente pelos eleitos. Nós lemos que Jesus morreu pelas ovelhas (Jo 10.11), que ele morreu pela Igreja (Ef 5.25), que ele morreu pelo apóstolo Paulo (Gl 2.20), que ele morreu por nós (Gl 1.4) e que ele morreu pelo mundo (1Jo 2.2), mas nós nunca lemos que ele morreu somente pelos eleitos. Isso deve ser deduzido pela releitura de outras passagens. Além disso, somente aqueles que colocam sua fé em Jesus e em seu sangue são salvos. Aqueles que rejeitam o seu sangue estão perdidos (Jo 5.24-25). A salvação vem pela graça de Deus por meio da fé (Rm 5.1; Ef 2.8-9) e não pelas obras (Tt 3.5-7). Nós devemos confessar os nossos pecados para sermos perdoados (1Jo 1.9) e não faz nenhum sentido se de fato Jesus morreu por todos os nossos pecados quando morreu na cruz. Como Deus pode nos perdoar de nossos pecados se de fato ele já nos perdoou de nossos pecados quando Jesus morreu por nós 2000 anos atrás pela vontade soberana de Deus?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Tahoma; font-size: 10pt; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="color: black;">Tradução: Walson Sales</span></span></div>
JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-32800347156832448892013-02-23T12:35:00.002-08:002013-02-23T12:35:17.588-08:00<div class="post hentry uncustomized-post-template">
<span class="post-timestamp" style="padding: 3px;"></span><br /><a href="http://www.blogger.com/null" name="8096065858705593847"></a><h2 class="title">
<a href="http://www.genizahvirtual.com/2013/02/a-pobreza-de-jesus-cristo.html">A pobreza de Jesus Cristo</a></h2>
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<br /><span class="posted"></span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8sqWxcLP4otgimREor185QTLcTRxw2TzBVYp0vVHDUrEp3FjKo9aMeU7qWe02WmPzmD2wYsdHcOwKaxKZXK0r4HCV5hOuCpWbBfNf79xazVvIF0pgOvMp1ahD7mLJccOy79cpua4Tjrc/s1600/A+PROBREZA+DE+JESUS+OSMAR+LUDOVICO.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8sqWxcLP4otgimREor185QTLcTRxw2TzBVYp0vVHDUrEp3FjKo9aMeU7qWe02WmPzmD2wYsdHcOwKaxKZXK0r4HCV5hOuCpWbBfNf79xazVvIF0pgOvMp1ahD7mLJccOy79cpua4Tjrc/s640/A+PROBREZA+DE+JESUS+OSMAR+LUDOVICO.JPG" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Ele nasceu numa estrebaria de uma aldeia obscura, na periferia do império romano. Era filho de gente muito humilde e seu berço foi um caixote que se usava para dar de comer aos animais. Quando seus pais o apresentaram a Deus no Templo de Jerusalém, sua oferta se reduziu a duas pombinhas, oferta estipulada pela lei mosaica em tais ocasiões para pessoas sem recursos. Com seus pais, deixou seu lar e viveu como refugiado em terra estrangeira por causa de um decreto imperial que mandava matar todas as crianças com menos de três anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Ele foi criado em outra aldeia na casa de um carpinteiro e, quando adulto, chegou a afirmar que não tinha onde recostar a cabeça. Quando completou trinta anos tornou-se um pregador itinerante viajando pelo país com seus doze discípulos. Foi, então, falsamente acusado e inocentemente condenado. Seus amigos o abandonaram. Depois de torturado, foi crucificado entre dois ladrões. Quando morreu, aos trinta e três anos, foi sepultado em um túmulo que um amigo bondoso emprestou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Jesus Cristo foi pobre, mas sua pobreza foi algo que ele assumiu voluntariamente, movido pelo seu amor. Ele era rico, mas fez-se pobre, numa expressão concreta de sua identificação com a humanidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">É tempo dos cristãos dos grandes centros urbanos se arrependerem de usar Deus para satisfazerem sua ambição material. E aprenderem a viver com simplicidade e generosidade, ajudando aqueles que não têm para a subsistência diária.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Ouvimos muita gente dando testemunho que tinham um carro velho e agora tem dois novos, tinham uma casa pequena e agora tem duas grandes, que ganhavam um tanto, mas agora ganham três vezes mais. Aceitaram a Cristo, aderiram a tal igreja e prosperaram materialmente. Nunca ouvi alguém dando testemunho que se converteu e decidiu dar uma parte de seus bens para os pobres e para missões.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Cristãos urbanos de classe média estão imersos numa estrutura consumista, alienados da realidade do sofrimento de milhares de brasileiros. Pensam em si e no que é seu e confundem Deus o Pai de Jesus Cristo com Mamon, o deus dinheiro, o pai de todos os males (I Tm 6.10). Mamon não é uma potestade, promete paz, tranqüilidade, vida feliz e alegria e, portanto, compete com Deus. Muitos acham que estão confiando em Deus, mas, no entanto, confiam em Mamon (Mt 6.24).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A sociedade de consumo nos condiciona e nos leva a desejar possuir cada vez mais coisas, convencendo-nos que tendo mais seremos mais. Um mundo que pensa e age somente em termos materiais acabou contaminando o povo de Deus. E igrejas anunciam conforto material ilimitado para aqueles que aderirem e trouxerem sua contribuição.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Acabamos todos preocupados com a vida material, amarrados em contas, crediários, consumo de supérfluos, símbolos de status, dominados pela ambição de ter mais, sempre insatisfeitos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Jesus Cristo na sua pobreza voluntária nos liberta dos condicionamentos da sociedade de consumo, e nos torna dispostos a confiar a ele toda a nossa vida, dons, talentos, recursos e tempo para servir com alegria o nosso próximo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O verdadeiro conhecimento de Deus gera santidade e serviço, e o verdadeiro conhecimento de si gera quebrantamento e humildade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Estas são as virtudes que a Igreja mais carece nestes dias: santidade, serviço, quebrantamento e humildade. Portanto, tenhamos discernimento, pois há uma outra teologia por ai que ao invés de santidade gera negócios escusos, ao invés de serviço gera egoísmo, ao invés de quebrantamento gera farisaísmo, ao invés de humildade gera busca pelo poder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Olhemos por um momento para a vida de Jesus de Nazaré em quem cremos. Ele abriu mão de seus direitos e privilégios, esvaziou-se de sua divindade, por amor a nós fez-se homem, veio para servir e não para ser servido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não há nada de errado em buscar as bênçãos de Deus e uma vida material digna. Errado é acumular sem repartir. Sodoma e Gomorra, contrariamente ao que muita gente pensa, não foram destruídas pela sua promiscuidade sexual, mas sim por que acumularam riquezas e não repartiram: “Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranqüilidade teve ela e suas filhas, mas nunca amparou o pobre e necessitado”. Ez 16.49</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Que o Senhor tenha misericórdia de nós, que o Senhor tenha misericórdia de sua Igreja, que o Senhor tenha misericórdia do Brasil.</span></div>
</div>
</div>
<br />JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-81506813633503891282012-12-07T06:04:00.001-08:002012-12-07T06:04:45.118-08:00<a href="http://vimeo.com/54388149">http://vimeo.com/54388149</a>JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-83662153434776604752012-10-08T21:19:00.002-07:002012-10-08T21:19:59.627-07:00Crente Salvo<div style="text-align: justify;">
É o Espírito Santo que testifica que alguém é salvo e não algum pregador porque acha que alguém fez uma oração com sinceridade. Pare de tratar as pessoas como números, como gado, fazendo elas repetirem a sua oraçãozinha e enviando elas embora em 5 minutos para que você possa comer ou se orgulha do número de pessoas que levantaram a mão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus. (1 Jo 5:13)</em></div>
<div style="text-align: justify;">
O livro de 1 João foi escrito para que as pessoas saibam que têm a vida eterna. João escreve várias características de um verdadeiro cristão. Infelizmente, muitos pastores parecem ignorar totalmente isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<em>E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. (1 Jo 5:11-12)</em></div>
<div style="text-align: justify;">
Não devemos reduzir a certeza da salvação a algumas coisas que fizemos certo. Certeza da salvação vem somente através de se confiar em Jesus. Um dos sinais da verdadeira conversão é que Jesus Cristo se torna a única esperança de salvação e nenhuma confiança é colocada na carne. Sua esperança está em Cristo? Você sente cada vez mais a sua necessidade de Cristo?</div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, é triste que no meio evangélico muitos confirmem a fé de pessoas que deliberadamente vivem em pecado, sem confrontá-los enquanto eles caminham rumo ao inferno.</div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. (1 Jo 1:5-7)</em></div>
<div style="text-align: justify;">
Andar na luz é andar em conformidade com o caráter e a revelação de Deus. Este “andar” se refere a um estilo de vida. Sendo assim, se alguém diz que é cristão, mas seu estilo de vida anda em total inconformidade com os mandamentos de Deus, então essa pessoa está mentindo e se enganando. Para compreender isso pense no seguinte: não é uma foto de certo episódio de sua vida, mas uma filmagem de todos os momentos de sua vida. O que alguém verá em sua vida se o filmar todos os momentos? Uma vida que, no geral, busca a Deus e anda em seus caminhos ou uma vida que não o busca, nem o ama.</div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. (1 Jo 1:8-10)</em></div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro sinal é uma vida de conformidade (crescente) com os mandamentos de Deus. O segundo sinal é um coração quebrantado. O primeiro sinal não significa perfeição. Contudo, a marca do cristão é a confissão de pecados, o desejo de ser santo e uma vida de arrependimento quando peca. Você é sensível ao pecado e tem ficado mais sensível enquanto você cresce na fé?</div>
<div style="text-align: justify;">
Essa sensibilidade é causada pelo Espírito Santo que regenera o pecador e lhe dá um coração de carne (sensível), tirando seu coração de pedra. Seja uma pessoa que lamenta pelo próprio pecado, mas, ao mesmo tempo, se regozija em seu Salvador.</div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; (1 Jo 2:1)</em></div>
<div style="text-align: justify;">
Se você não tem um novo relacionamento com o pecado (ódio) e com a Palavra de Deus (amor), então você não tem um novo relacionamento com Jesus.</div>
<div style="text-align: justify;">
O fim último de toda a Lei é expressar amor a Deus, mas da forma que Ele deseja que você expresse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<em>aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou. (1Jo 2:6)</em></div>
<div style="text-align: justify;">
Não estamos falando de salvação por imitação de Cristo. A salvação é pela fé somente. Mas aqueles que são salvos, desejam andar como Jesus andou e irão progredir nisso, pois aquele que começou a boa obra há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus (Fp 1:6). Certamente, não é um imitar perfeito, mas se alguém olhasse para você, ela veria alguém que almeja ser como Jesus?</div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço. (1 Jo 2:9-10)</em></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma das maiores evidência de que alguém nasceu de novo e pertence à família de Deus é o amor pelos irmãos. Você ama estar com o povo de Deus? É difícil falar de amar a igreja, quando as pessoas não sabem nem o que é a igreja? As pessoas acham que ir a igreja falar das coisas do mundo é comunhão cristã. Quando foi a última vez que você saiu com seus amigos só para falar de Jesus? Só para falar de Santidade? Para orarem juntos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. (1 Jo 2:15-16)</em></div>
<div style="text-align: justify;">
Mundo, aqui, é todo o sistema anti-Deus, anticristo. Na vida do cristão tudo é sagrado, tudo é de Deus. Inclusive suas roupas. Você é uma pessoa sensual? Suas roupas apontam para suas faces onde a glória de Deus deve brilhar ou para seu corpo? Se sua roupa aponta para seu corpo ela é odiável a Deus. Como é triste que hoje em dia a sensualidade tenha estuprado a verdadeira beleza.</div>
<br /><br />Leia mais: <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/10/paul-washer-seguranca-biblica-fiel2012/#ixzz28lwNFmF0" style="color: #003399;">http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/10/paul-washer-seguranca-biblica-fiel2012/#ixzz28lwNFmF0</a>JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-44775276962504272492012-10-08T21:11:00.000-07:002012-10-08T21:11:14.165-07:00Sábios Conselhos<div style="text-align: justify;">
O meu desejo para vocês não é que vocês se tornem mais inteligentes, mas que se tornem mais devotos, não a coisas pequenas como missões ou algumas verdades, mas a pessoa de Jesus Cristo e o que Ele fez por você. É tudo sobre Cristo, do começo ao fim. Não busque sua satisfação no ministério pastoral ou em missões. Eles não o satisfarão. Cristo o satisfará. Busque a Cristo!</div>
<div style="text-align: justify;">
Estude as Escrituras no contexto da história cristã. A sabedoria não nasceu com você e não morrerá com você. Não menospreze aqueles que vieram antes de você. Alguns acreditam que são como uma ilha, como se seu cristianismo não dependesse de dois mil anos de história cristã.</div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (1Co 15:1-4)</em></div>
<div style="text-align: justify;">
Perceba que neste texto, Paulo lembra os cristãos de Coríntios do Evangelho. Hoje em dia, muitos veem a Jesus e o Evangelho como um momento único, como uma vacina, uma oração. O Evangelho não é algo pequeno que você vê no começo da sua vida cristã, mas algo que você deve lembrar-se todos os dias. E é disso que o Brasil, os EUA e toda nação da terra precisam. O Brasil precisa de um povo que entenda o Evangelho de tal maneira que não necessite nem queira nada além do que Cristo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Você precisa ter uma consciência profunda do imenso amor de Cristo e dos horrores do pecado para viver a vida cristã. Santificação é quando o amor de Deus através de Cristo e do Evangelho tomam você de tal forma que você vive de forma a pertencer a Deus – e você ama pertencer a Ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nós precisamos de pregadores que vivem diante de Deus, em seus joelhos, que conhecem a Deus não somente como verdades proposicionais. Nós precisamos, sim, de mestres, mas precisamos de mestres pegando fogo. Se você deixar a oração de lado, o que você tem na pregação não é nada além de pó. Jovem, saiba: homens de Deus nascem de joelhos. Eu vejo tantos homens em tantas atividades, mas onde estão os homens de oração?</div>
<div style="text-align: justify;">
Pare de dizer que seu problema é sua fraqueza. O problema não é a sua fraqueza, o problema é que você não reconhece a sua fraqueza a ponto de se lançar diante de Deus em oração e leitura da Bíblia. A fraqueza faz par a providência de Deus na vida do crente para que nos apeguemos a Cristo.</div>
<div style="text-align: justify;">
A evidência de que você recebeu a Cristo é que você continua vivendo uma vida de fé e arrependimento. O Senhorio de Cristo tem se tornado mais real na sua vida?</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="et_quote">
<div class="et_right_quote">
O que você precisa para viver sua vida cristã é uma visão de Deus mais alta, poderosa e limpa, uma compreensão sobre a terrível vida à parte de Cristo e uma apreensão das glórias de Deus na obra de Cristo. Você precisa de uma visão alta de Deus, uma visão baixa do homem e uma visão gloriosa do Evangelho.</div>
</div>
<br /><br />Leia mais: <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/10/paul-washer-o-evangelho-de-jesus-cristo-fiel2012/#ixzz28ltmqQi0" style="color: #003399;">http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/10/paul-washer-o-evangelho-de-jesus-cristo-fiel2012/#ixzz28ltmqQi0</a></div>
JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-22199995325304739522012-07-27T11:48:00.002-07:002012-07-27T11:48:29.119-07:00ARMINIANISMO<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Roger E. Olson</span></span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Um dos mais prevalecentes mitos difundidos por alguns calvinistas sobre o Arminianismo é que ele é o tipo de teologia mais popular nos púlpitos e bancos evangélicos. Minha experiência contradiz essa crença. Depende muito de como consideramos a teologia arminiana. Os críticos calvinistas estariam corretos se o Arminianismo fosse o Semipelagianismo. Mas ele não é, como espero mostrar. O evangelho pregado e a doutrina da salvação ensinada na maioria dos púlpitos e tribunas evangélicos, e crido na maioria dos assentos de igrejas evangélicas, não é o Arminianismo clássico, mas o Semipelagianismo, se não um completo Pelagianismo. Qual é a diferença? O teólogo H. Orton Wiley, da Igreja do Nazareno, corretamente define o Semipelagianismo dizendo, “Ele sustentava que restou poder suficiente na vontade depravada para dar o primeiro passo em direção à salvação, mas não o suficiente para completá-la. Isso deve ser feito pela graça divina.”</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[1]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a><span style="color: black;"> Esta antiga heresia tem origem nos ensinos dos assim chamados massilianos, liderados principalmente por João Cassiano (m. 433 d.C), que tentou construir uma ponte entre o Pelagianismo, que negava o pecado original, e Agostinho, que defendia a eleição incondicional sobre o fundamento de que todos os descendentes de Adão nascem espiritualmente mortos e culpados do pecado de Adão. Cassiano acreditava que as pessoas são capazes de se voltarem para Deus mesmo à parte de qualquer infusão da graça sobrenatural. Isto foi condenado pelo Segundo Concílio de Orange em 529 (sem endossar a extrema doutrina agostiniana da predestinação).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">O Semipelagianismo tornou-se a teologia popular da Igreja Católica Romana nos séculos que antecederam a Reforma Protestante. Ele foi completamente rejeitado por todos os reformadores, exceto os assim chamados racionalistas ou antitrinitarianos, tais como Fausto Socinus. Alguns calvinistas adotaram a prática de se referir a toda teologia que ficou aquém do Calvinismo rígido (TULIP) como semipelagiana. Isto, no entanto, está incorreto. Hoje em dia, o Semipelagianismo é a teologia padrão da maioria dos cristãos evangélicos americanos.</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[2]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a><span style="color: black;"> Podemos comprovar isto na popularidade de clichês como “Se você der um passo em direção a Deus, ele fará o resto do caminho em direção a você,” e “Deus vota em você,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Satanás vota contra você, e você tem o voto decisivo,” juntamente com a negligência quase total da depravação humana e da incapacidade nas questões espirituais.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">O Arminianismo é quase totalmente desconhecido, e menos ainda crido, no cristianismo evangélico popular. Um dos propósitos deste livro é superar este déficit. Um mito predominante sobre o Arminianismo é que a teologia arminiana é equivalente ao Semipelagianismo. Isto será contestado no processo de refutação de vários outros mitos que tratam da condição humana e da salvação. Isto é apenas uma antecipação do ponto de vista arminiano que será mais para frente exposto.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Em primeiro lugar, é importante compreender que o Arminianismo não tem uma doutrina ou ponto de vista específico sobre tudo no Cristianismo. Não há nenhuma doutrina arminiana especial das Escrituras. Os arminianos do coração – os arminianos evangélicos – acreditam nas Escrituras e têm a mesma gama de opiniões sobre os seus detalhes como os calvinistas. Alguns arminianos acreditam na inerrância bíblica e outros não. Todos os arminianos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>evangélicos estão comprometidos com a inspiração sobrenatural da Bíblia e sua autoridade sobre todos os assuntos de fé e prática. Da mesma forma, não há uma eclesiologia ou escatologia arminiana distintiva; os arminianos refletem o mesmo espectro de interpretações que os outros cristãos. Um mito popular promovido por alguns calvinistas é que todos os teólogos arminianos aceitam a teoria governamental da expiação e rejeitam a teoria da substituição penal. Isso é simplesmente falso. Os arminianos acreditam na Trindade, na divindade e humanidade de Jesus Cristo, na depravação da humanidade devido à Queda primitiva, na salvação pela graça somente através da fé somente, e em todas as outras crenças protestantes essenciais. A justificação como justiça imputada é afirmada pelos arminianos clássicos seguindo o próprio Arminius. As doutrinas distintivas do Arminianismo têm a ver com a soberania de Deus sobre a história e a salvação; a providência e a predestinação são as duas doutrinas chave onde os arminianos se separam dos calvinistas clássicos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Não há melhor ponto de partida para examinar as questões da providência e predestinação que a própria Remonstrância. Ela é o documento fundamental do Arminianismo clássico (além dos escritos de Arminius). A Remonstrância foi preparada por mais ou menos 43 (o número exato é debatido) pastores e teólogos reformados holandeses após a morte de Arminius em 1609. O documento foi apresentado em 1610 para uma conferência de líderes da igreja e do estado em Gouda, Holanda, para explicar a doutrina arminiana. Ele foca principalmente nas questões da salvação e especialmente a predestinação. Várias versões da Remonstrância (da qual os remonstrantes receberam o seu nome) existem. Iremos usar uma tradução para o inglês do original em latim apresentada de forma um tanto condensada pelo estudioso inglês do Arminianismo A. W. Harrison:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">1. Que Deus, por um decreto eterno e imutável em Cristo antes da fundação do mundo, determinou eleger, da raça caída e pecadora, para a vida eterna, aqueles que, através de Sua graça, creem em Jesus Cristo e perseveram na fé e obediência; e, ao contrário, resolveu rejeitar os não convertidos e os descrentes para a condenação eterna (Jo 3.36).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">2. Que, em consequência disto, Cristo, o Salvador do mundo, morreu por todo e cada homem, de modo que Ele obteve, pela morte na cruz, reconciliação e perdão pelo pecado por todos os homens; de tal maneira, porém, que ninguém senão os fiéis verdadeiramente desfrutam dos mesmos (Jo 3.16; 1Jo 2.2).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">3. Que o homem não podia obter a fé salvadora de si mesmo ou pela força de seu próprio livre-arbítrio, mas se encontrava carente da graça de Deus, através de Cristo, para ser renovado no pensamento e na vontade (Jo 15.5).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">4. Que esta graça foi a causa do início, desenvolvimento e conclusão da salvação do homem; de forma que ninguém poderia crer nem perseverar na fé sem esta graça cooperante, e consequentemente que todas as boas obras devem ser atribuídas à graça de Deus em Cristo. Quanto ao modo de operação desta graça, no entanto, não é irresistível (At 7.51).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">5. Que os verdadeiros crentes tinham força suficiente através da graça divina para lutar contra Satanás, o pecado, o mundo, sua própria carne, e obter vitória sobre eles; mas se por negligência eles não poderiam apostatar da verdadeira fé, perder a alegria de uma boa consciência e ser privado da graça necessária, deve ser mais plenamente investigado de acordo com a Sagrada Escritura.</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[3]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Observe que os remonstrantes, como Arminius anteriormente, não tomaram qualquer posição sobre a questão da segurança eterna dos crentes. Ou seja, eles deixaram em aberto a questão se uma pessoa verdadeiramente salva poderia cair da graça ou não. Eles também não seguiram o padrão da TULIP. Embora o modelo de cinco pontos que descreve a crença calvinista fora desenvolvido mais tarde, a negação dos três pontos centrais é bastante clara na Remonstrância. No entanto, ao contrário da ideia popular sobre o Arminianismo (especialmente entre os calvinistas), nem Armínio nem os remonstrantes negaram a depravação total; eles a afirmaram. É claro que a Remonstrância não é uma declaração completa da doutrina arminiana, mas ela aborda bem a sua essência. Além do que ela diz, há um campo de interpretação onde os arminianos às vezes discordam entre si. Todavia, existe um consenso arminiano geral, e é isso o que este breve resumo irá explicar, recorrendo amplamente ao teólogo nazareno Wiley, que recorreu amplamente a Armínio, Wesley e os principais teólogos metodistas do século XIX mencionados anteriormente.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">O Arminianismo ensina que todos os seres humanos nascem moralmente e espiritualmente depravados e impotentes para fazerem qualquer coisa boa ou digna aos olhos de Deus sem que haja uma infusão especial da graça de Deus para superar os efeitos do pecado original. “Os homens não apenas nascem debaixo da penalidade da morte como consequência do pecado, mas eles também nascem com uma natureza depravada, que em contraste com o aspecto legal da pena, é geralmente chamada de pecado inato ou depravação herdada.”</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[4]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a><span style="color: black;"> O Arminianismo clássico em geral concorda com a ortodoxia protestante que a unidade da raça humana no pecado resulta em que todos nascem “filhos de ira”. No entanto, os arminianos acreditam que a morte de Cristo na cruz fornece um remédio universal para a culpa do pecado herdado, de modo que ele não é imputado às crianças por causa de Cristo. É assim que os arminianos, de acordo com os anabatistas, tais como os menonitas, interpretam as passagens universais do Novo Testamento como Romanos 5, onde tudo é declarado estar incluído debaixo do pecado assim como tudo é incluído na redenção através de Cristo. Esta é também a interpretação arminiana de 1Tm 4.10, que indica duas salvações através de Cristo: uma universal para todas as pessoas e uma especialmente para todos os que creem. A crença arminiana na redenção geral não é a salvação universal; é a redenção universal do pecado de Adão. Assim, na teologia arminiana todas as crianças que morrem antes de atingirem a idade do despertar da consciência e cometerem pecados atuais (em oposição ao pecado inato) são consideradas inocentes por Deus e levadas ao paraíso. Entre aquelas que cometem pecados atuais, apenas aquelas que se arrependem e creem têm Cristo como Salvador.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">O Arminianismo considera o pecado original primariamente como uma depravação moral que é resultado da privação da imagem de Deus; esta é a perda do poder de evitar o pecado atual. “A depravação é total, visto que ela afeta todo o ser do homem.”</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[5]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a><span style="color: black;"> Isso significa que todas as pessoas nascem com inclinações alienadas, intelecto obscurecido e vontade corrompida.</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[6]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a><span style="color: black;"> Há tanto uma cura universal quanto um remédio mais específico para essa condição; a morte expiatória de Cristo na cruz removeu a penalidade do pecado original e liberou para a humanidade um novo impulso que começa a reverter a depravação com que todos vêm ao mundo. Cristo é o novo Adão (Romanos 5) que é o novo cabeça da raça; ele não veio apenas para salvar alguns, mas para fornecer um novo começo para todos. Uma medida da graça preveniente se estende através de Cristo a toda pessoa que nasce (João 1).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Dessa forma, a verdadeira posição arminiana admite a completa penalidade do pecado, e consequentemente não diminui a extrema pecaminosidade do pecado, nem deprecia a obra expiatória de nosso Senhor Jesus Cristo. Faz assim, no entanto, não negando toda a força da penalidade, como fazem os semipelagianos, mas magnificando a suficiência da expiação, e a consequente transmissão da graça preveniente a todos os homens através da autoridade do último Adão.</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[7]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">A autoridade de Cristo é coextensiva com a de Adão, mas as pessoas devem aceitar (através da não resistência) esta graça de Cristo a fim de se beneficiar plenamente dela.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">O homem é condenado unicamente por suas próprias transgressões. A oferta gratuita removeu a condenação original e é abundante para muitas ofensas. O homem torna-se responsável pela depravação de seu próprio coração somente quando rejeita o remédio para ela, e conscientemente ratifica-a como sua própria, com todas as suas consequências penais.</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[8]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">A depravação herdada inclui o cativeiro da vontade ao pecado, que só é superado pela graça sobrenatural, preveniente. Esta graça começa a operar em todos mediante o sacrifício de Cristo (e o Espírito Santo enviado ao mundo por Cristo), mas surge com poder especial mediante a proclamação do evangelho. Wiley, seguindo Pope e outros teólogos arminianos, chama a condição humana – por causa do pecado herdado – de “impotência para o bem”, e rejeita qualquer possibilidade de bondade espiritual à parte da graça especial de Cristo tendo a precedência.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Porque Deus é amor (Jo 3.16; 1Jo 4.8), e não quer que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento (1Tm 2.4; 2Pe 3.9), a morte expiatória de Cristo é universal; alguns de seus benefícios são automaticamente estendidos a todos (por exemplo, a libertação da condenação do pecado de Adão) e todos os seus benefícios são para todos que os aceitarem (por exemplo, o perdão dos pecados atuais e a imputação da justiça).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">A expiação é universal. Isto não quer dizer que toda a humanidade se salvará incondicionalmente, mas apenas que a oferta sacrificial de Cristo satisfez as pretensões da lei divina, de maneira que tornou a salvação possível para todos. A redenção, portanto, é universal ou geral no sentido de provisão, mas especial ou condicional na sua aplicação ao indivíduo.</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[9]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">No entanto, somente serão salvos aqueles que são predestinados por Deus para a salvação eterna. Eles são os eleitos. Quem está incluído nos eleitos? Todos aqueles que Deus anteviu que aceitarão sua oferta de salvação através de Cristo pela não resistência à graça que se estende a eles por meio da cruz e do evangelho. Assim, a predestinação é condicional ao invés de incondicional; a presciência eletiva de Deus é causada pela fé dos eleitos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Em contraste com o Calvinismo acima estudado, o Arminianismo sustenta que a predestinação é o propósito gracioso de Deus de salvar da ruína completa toda a humanidade. Não é um ato arbitrário e indiscriminado de Deus para garantir a salvação a um número especial de pessoas e a ninguém mais. Inclui provisionalmente todos os homens e está condicionada somente pela fé em Cristo.</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn10" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[10]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">O Espírito Santo opera nos corações e mentes de todas as pessoas até certo ponto, dá-lhes alguma consciência das expectativas e provisão de Deus, e as chama ao arrependimento e à fé. Assim, “a Palavra de Deus é, em certo sentido, universalmente pronunciada, mesmo quando não registrada em uma linguagem escrita.” “Aqueles que ouvem a proclamação e aceitam o chamado são conhecidos nas Escrituras como os eleitos.”</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn11" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[11]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a><span style="color: black;"> Os reprovados são aqueles que resistem ao chamado de Deus.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Uma doutrina arminiana crucial é a graça preveniente, na qual os calvinistas também acreditam, mas os arminianos a interpretam diferentemente. A graça preveniente é simplesmente aquela graça de Deus que convence, chama, ilumina e capacita, e que precede a conversão e torna o arrependimento e a fé possíveis. Os calvinistas a interpretam como irresistível e eficaz; a pessoa em quem ela opera irá crer e arrepender-se para salvação. Os arminianos a interpretam como resistível; as pessoas são sempre capazes de resistir à graça de Deus, como a Escritura chama a atenção (At 7.51). Mas sem a graça preveniente, elas inevitavelmente e inexoravelmente resistirão à vontade de Deus por causa de sua escravidão ao pecado.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Quando falamos de “graça preveniente” estamos pensando na que “precede”, que prepara a alma para a sua entrada no estado inicial da salvação. É a graça preparatória do Espírito Santo exercida para o homem enfraquecido pelo pecado. Pelo que se refere aos impotentes, é tida como força capacitadora. É aquela manifestação da influência divina que precede a vida de regeneração completa.</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn12" name="_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[12]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Em um sentido, então, os arminianos, como os calvinistas, creem que a regeneração precede a conversão; o arrependimento e a fé são somente possíveis porque a velha natureza está sendo dominada pelo Espírito de Deus. A pessoa que recebe a total intensidade da graça preveniente (isto é, através da proclamação da Palavra e a chamada interna correspondente de Deus) não mais está morta em delitos e pecados. Entretanto, tal pessoa não está ainda completamente regenerada. A ponte entre a regeneração parcial pela graça preveniente e a completa regeneração pelo Espírito Santo é a conversão, que inclui arrependimento e fé. Estes se tornam possíveis por dádiva de Deus, mas são livres respostas da parte do indivíduo. “O Espírito opera com o concurso humano e por meio dele. Nesta cooperação, contudo, dá-se sempre à graça divina preeminência especial.”</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn13" name="_ftnref13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[13]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">A ênfase sobre a antecedência e preeminência da graça forma o denominador comum entre o Arminianismo e o Calvinismo. É o que torna o sinergismo arminiano “evangélico.” Os arminianos levam extremamente a sério a ênfase neotestamentária na salvação como um dom da graça que não pode ser merecido (Ef 2.8). Entretanto, as teologias arminianas e calvinistas – como todos os sinergismos e monergismos – divergem sobre o papel que os humanos desempenham na salvação. Como Wiley observa, a graça preveniente não interfere na liberdade da vontade. Ela não dobra a vontade ou torna certa a resposta da vontade. Ela somente capacita a vontade a fazer a escolha livre para cooperar ou resistir à graça. Essa cooperação não contribui para a salvação, como se Deus fizesse uma parte e os humanos fizessem outra parte. Antes, a cooperação com a graça na teologia arminiana é simplesmente não-resistência à graça. É meramente decidir permitir a graça fazer sua obra renunciando a todas as tentativas de auto-justificação e auto-purificação e admitindo que somente Cristo pode salvar. Todavia, Deus não toma esta decisão pelo indivíduo; é uma decisão que os indivíduos, sob a pressão da graça preveniente, devem tormar por si mesmos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">O Arminianismo sustenta que a salvação é toda pela graça – todo movimento da alma em direção a Deus é iniciado pela graça divina – mas os arminianos reconhecem também que a cooperação da vontade humana é necessária, porque, em última análise, o agente livre decide se a graça oferecida é aceita ou rejeitada.</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn14" name="_ftnref14" style="mso-footnote-id: ftn14;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[14]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">O Arminianismo clássico ensina que a predestinação é simplesmente a determinação (decreto) de Deus para salvar através de Cristo aqueles que livremente respondem à oferta de Deus da graça livre pelo arrependimento do pecado e fé (confiança) em Cristo. Ela inclui a presciência de Deus de quem responderá. Não inclui uma seleção de certas pessoas para a salvação, muito menos para a condenação. Muitos arminianos fazem uma distinção entre a eleição e a predestinação. A eleição é corporativa – Deus determinou Cristo para ser o Salvador daquele grupo de pessoas que se arrependem e creem (Ef 1); a predestinação é individual – a presciência de Deus daqueles que se arrependerão e crerão (Rm 8.29). O Arminianismo clássico também ensina que essas pessoas que respondem positivamente à graça de Deus pela não resistência a ela (que envolve arrependimento e confiança em Cristo) são nascidas de novo pelo Espírito de Deus (que é a regeneração completa), perdoadas de todos os seus pecados e consideradas por Deus como justas por causa da morte expiatória de Cristo por elas. Nada disto é baseado em qualquer mérito humano; é um dom gratuito, não imposto, mas livremente recebido. “A única base da justificação... é a obra propiciatória de Cristo recebida pela fé,” e “o único ato de justificação, quando visto negativamente, é o perdão dos pecados; quando visto positivamente, é a aceitação do crente como justo [por Deus].”</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn15" name="_ftnref15" style="mso-footnote-id: ftn15;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[15]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a><span style="color: black;"> A única diferença significativa entre o Arminianismo clássico e o Calvinismo nesta doutrina, então, é o papel do indivíduo em receber a graça da regeneração e justificação. Como Wiley coloca, a salvação “é um trabalho feito nas almas dos homens pela operação eficaz do Espírito Santo. O Espírito Santo exerce seu poder regenerador apenas em certas condições, isto é, nas condições de arrependimento e fé.”</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn16" name="_ftnref16" style="mso-footnote-id: ftn16;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[16]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a><span style="color: black;"> Assim, a salvação é condicional, não incondicional; os humanos exercem um papel e não são passivos ou controlados por alguma força, interna ou externa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">É aqui onde muitos críticos monergistas do Arminianismo apontam o dedo e declaram que a teologia arminiana é um sistema de salvação pelas obras, ou pelo menos algo inferior à vigorosa doutrina de Paulo da salvação como um dom gratuito. Se ele deve ser livremente aceito, eles afirmam, é merecido. Pelo fato do ato de aceitação ser crucial, o que é recebido não é um dom gratuito. Os arminianos simplesmente não conseguem entender essa afirmação e sua acusação implícita. Como veremos em vários pontos ao longo deste livro, os arminianos sempre têm afirmado enfaticamente que a salvação é um dom gratuito; até mesmo o arrependimento e a fé são apenas causas instrumentais da salvação e impossíveis à parte de uma operação interna da graça! A única causa eficiente da salvação é a graça de Deus através de Jesus Cristo e do Espírito Santo. A lógica do argumento de que um dom livremente recebido (no sentido de que poderia ser rejeitado) não é um dom gratuito surpreende a mente arminiana. Mas a principal razão para os arminianos rejeitarem a noção calvinista da salvação monergística, em que Deus incondicionalmente elege alguns para salvação e inclina suas vontades irresistivelmente, é que ela ofende o caráter de Deus e a natureza de um relacionamento pessoal. Se Deus salva incondicionalmente e irresistivelmente, por que ele não salva a todos? Apelar para mistério neste ponto não satisfaz a mente arminiana porque o caráter de Deus como amor se mostrando em misericórdia está em jogo. Se os homens escolhidos por Deus não podem resistir a ter um relacionamento correto com Deus, que tipo de relacionamento é esse? Pode uma relação pessoal ser irresistível? Tais predestinados são realmente pessoas em um relacionamento assim? Estas são questões fundamentais que motivam os arminianos – como outros sinergistas – a questionarem toda forma de monergismo, incluindo o Calvinismo rígido. A questão não é, mais enfaticamente, uma visão humanista do livre-arbítrio autônomo, como se os arminianos fossem apaixonados pelo livre arbítrio pela sua própria causa. Qualquer leitura imparcial de Arminius, Wesley, ou qualquer outro arminiano clássico, irá revelar que este não é o caso. Pelo contrário, a questão é o caráter de Deus e a natureza do relacionamento pessoal.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Anteriormente eu observei que não apenas a predestinação mas também a providência fornece um ponto de diferença entre o Arminianismo e o Calvinismo. Em resumo, os arminianos creem na soberania divina e na providência, mas as interpretam diferentemente dos calvinistas rígidos. Os arminianos consideram que Deus se auto-limita em relação à história humana. Portanto, muito do que acontece na história é contrário à perfeita vontade antecedente de Deus. Os arminianos afirmam que Deus está no comando da natureza e da história, mas negam que Deus controla <em style="mso-bidi-font-style: normal;">todo</em> evento. Os arminianos negam que Deus “esconde um rosto alegre” por trás dos horrores da história. O diabo não é o “diabo de Deus”, ou mesmo um instrumento da auto-glorificação providencial de Deus. A Queda não foi preordenada por Deus para algum propósito secreto. Os arminianos clássicos acreditam que Deus pré-conhece todas as coisas, incluindo todo evento mal, mas rejeitam qualquer noção de que Deus provê “impulsos secretos” que controlam até as ações de criaturas malignas (angélicas ou humanas).</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn17" name="_ftnref17" style="mso-footnote-id: ftn17;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[17]</span></span></span></strong></span></span></strong></span></a><span style="color: black;"> O governo de Deus é abrangente, mas porque Deus se limita para permitir a livre agência humana (por uma questão de relacionamentos genuínos que não são manipulados ou controlados), esse governo é exercido de modos diferentes. Tudo o que acontece é, pelo menos, permitido por Deus, mas nem tudo que acontece é positivamente desejado ou mesmo tornado certo por Deus. Assim, o sinergismo entra na doutrina arminiana da providência bem como da predestinação. Deus pré-conhece mas não age sozinho na história. A história é o produto de ambas as agências divina e humana. (Não devemos esquecer as agências angélicas e demoníacas também!) O pecado especialmente não é nem desejado nem governado por Deus, exceto no sentido que Deus o permite e o limita. Mais importante, Deus não o predestina ou o torna certo. Não é possível uma expressão breve melhor do entendimento arminiano da providência do que a fornecida pelo teólogo reformado revisionista Adrio König:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Há lamentavelmente muitas coisas que acontecem sobre a Terra que não são a vontade de Deus (Lc 7.30 e todo outro pecado mencionado na Bíblia), que são contra a sua vontade, e que derivam do incompreensível e sem sentido pecado no qual nascemos, no qual a maior parte dos homens vivem, e no qual Israel persistiu, e contra o qual até os “mais santos homens” (Heid. Cat. p. 114) lutavam todos os seus dias (Davi, Pedro). Deus tem apenas um curso de ação para o pecado, e que é prover sua expiação, por tê-lo totalmente crucificado e sepultado com Cristo. Tentar interpretar todas estas coisas através do conceito de um plano de Deus cria dificuldades intoleráveis e dá origem a mais exceções do que regularidades. Mas a mais importante objeção é que a ideia de um plano é contra a mensagem da Bíblia, visto que Deus mesmo se torna inacreditável se aquilo contra o qual ele lutou com poder, e pelo qual ele sacrificou seu único Filho, foi, todavia, de alguma forma parte integrante do seu conselho eterno. Então, é melhor partir da ideia que Deus tinha um certo objetivo em mente (a aliança, ou o reino de Deus, ou a nova Terra – que são a mesma coisa vista de diferentes ângulos) que ele irá alcançar conosco, sem nós, ou mesmo contra nós.</span><a href="http://www.arminianismo.com/#_ftn18" name="_ftnref18" style="mso-footnote-id: ftn18;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><span style="text-decoration: underline;"><span style="color: #0066cc;">[18]</span></span></span></span></span></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="color: black;">Fonte: <em style="mso-bidi-font-style: normal;">Arminian Theology: Myths and Realities</em>, pp. 30-39</span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="color: black;"> </span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 10pt;"><span style="color: black;">Tradução: Samuel Paulo Coutinho</span></span></div>JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-44678434332068539822012-06-27T10:58:00.003-07:002012-06-27T10:58:40.111-07:00<a href="http://a3.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/s480x480/581334_426474777395506_1642297670_n.jpg" imageanchor="1"><img alt="" border="0" class="img" height="264" src="http://a3.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/s480x480/581334_426474777395506_1642297670_n.jpg" width="398" /></a>JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-5034659665935309632012-06-18T19:27:00.003-07:002012-06-18T19:27:26.107-07:00JESUS é SENHOR do SÁBADO!<h2 class="title">
</h2>
<div class="postmeta-primary">
<span class="meta_comments"></span> </div>
<div class="entry clearfix">
<img alt="jerusalem-shabbat shalom" class="alignleft featured_image wp-post-image" height="145" src="http://davarelohim.com.br/wp-content/uploads/2012/06/jerusalem-shabbat-shalom-300x218.jpg" title="jerusalem-shabbat shalom" width="200" /> <br />
<div style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 15pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<a href="http://davarelohim.com.br/wp-content/uploads/2012/06/jerusalem-shabbat-shalom.jpg"><img alt="" class="alignleft size-medium wp-image-1375" height="218" src="http://davarelohim.com.br/wp-content/uploads/2012/06/jerusalem-shabbat-shalom-300x218.jpg" title="jerusalem-shabbat shalom" width="300" /></a><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">Marcos contou que quando Jesus passou com os discípulos por uma plantação, eles, com fome, pegaram algumas espigas e as comeram. Os fariseus os censuraram porque era sábado e eles estavam fazendo o que não deviam. A história está em Marcos 2.23-28.</span></span></span><span style="color: black; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">A censura não foi porque eles comeram as espigas. Isso era permitido. A “lei da respiga” permitia aos pobres e aos que estivessem com fome pegarem espigas que caíssem quando da colheita. Os colhedores não podiam pegá-las, e assim os necessitados vinham atrás colhendo. A censura dos fariseus foi porque era sábado e eles estavam debulhando as espigas (Lc 6.1). Isto era trabalho e no sábado não se trabalhava. Que coisa, não é?</span></span></span><span style="color: black; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">Em resposta, Jesus citou um episódio do Antigo Testamento, e concluiu: “… o Filho do homem é senhor também do sábado”. O episódio que ele citou não tem a ver com espigas, mas mostra que pessoas que tinham fome transgrediram um princípio religioso. Jesus ensinou que as pessoas valem mais que regras que não têm um significado tão relevante como pensamos. E sua última frase encerra a discussão. Ele é senhor do sábado.</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">Jesus deu uma lição aos fariseus. Eles respeitavam o sábado. Ele é maior que o sábado e senhor dele. Por que não o respeitavam? Por que faziam “pegadinhas” e queriam derrubá-lo? Respeitavam o sábado? Que o respeitassem, porque ele era senhor dele.</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">Os fariseus diziam que Deus fizera o mundo para que houvesse sábado. Como eles, há gente que quase cultua o sábado, tendo-lhe um respeito idolátrico. E dizem que temos a marca da Besta porque guardamos o domingo. Constantino, imperador romano, mudou o dia de culto e ele representava a Besta. Guardar o domingo é obedecer à mudança que um líder político fez. Estamos errados por que guardamos o domingo? Temos mesmo o sinal da Besta?</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">Esta afirmação é uma ignorância do Novo Testamento e da história.</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">O domingo se tornou o dia em que os cristãos passaram a se reunir. Jesus ressuscitou num domingo (Jo 20.1) e lhes apareceu na tarde daquele dia, quando eles estavam reunidos (Jo 20.19). Oito dias depois, um domingo, lhes apareceu de novo “quando estavam outra vez ali reunidos” (Jo 20.16). Os judeus contavam um pedaço do dia como um dia (Jesus foi sepultado na sexta e ressuscitou do domingo, três dias: sexta, sábado e domingo). Foi um dia tão marcante que, mais tarde, eles celebravam a ceia do Senhor num domingo (At 20.7). E em um culto, pois Paulo pregou. No princípio, os apóstolos iam às sinagogas para pregar. Mas depois de Atos 15, quando o cristianismo assumiu sua identidade diferente do judaísmo, os cristãos seguiram seu caminho.</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">O que diz a história? O primeiro testemunho a invocar vem da<span class="apple-converted-space"> </span></span><em><span style="border: 1pt windowtext; color: black; padding: 0cm;">Didaquê</span></em><span style="color: black;">, uma obra que foi escrita para ajudar a doutrinar os novos cristãos, numa época bem antiga da Igreja. Seu conteúdo mostra que ela está calcada no evangelho de Mateus, conhece o de Lucas e parece desconhecer o evangelho de João (que deve ter surgido no ano 90 ou 95). Por isso, alguns acham que ela é anterior ao quarto evangelho. Uma coisa é certa: foi escrita antes do ano 100, quando a Igreja ainda era produto de um contexto em que viveu a segunda geração de cristãos. Nela lemos em <strong>14.1</strong>:<em> “Reunindo-vos no dia do Senhor, parti o pão e dai graças, depois de haver confessado vossas transgressões, para que o vosso sacrifício seja puro”. </em>O dia do Senhor, o domingo, era o dia da celebração da ceia do Senhor ( “parti o pão”). Não estou afirmando que esta epístola é inspirada, mas vendo-a como um documento histórico que deve ser considerado. É uma voz da história.</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;"><strong>Na Epístola aos Magnesianos</strong> (escrita ao redor do ano 107), Inácio de Antioquia declarou, em 9.1: “Assim os que andavam na velha ordem das coisas chegaram à novidade da esperança, não mais observando o sábado, mas vivendo segundo o dia do Senhor”. A declaração é bem clara. Mais uma vez temos um testemunho histórico com a posição da Igreja primitiva. Inácio faz outra declaração bem firme: “Não vos deixeis iludir pelas doutrinas heterodoxas, nem pelos velhos mitos sem utilidade. Pois se agora vivemos conforme o judaísmo, confessamos não ter recebido a graça” (8.1). Estas palavras devem ser lidas em conexão com Colossenses 2.16-23, e bem pensadas.</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;"><strong>Na Epístola a Diogneto, </strong>que é datada da segunda metade do século dois (ao redor do ano 150), lemos: “Não será proveitoso, a meu ver, ouvires de mim o referente à meticulosidade acerca de alimentos, à superstição a respeito dos sábados, à jactância por causa da circuncisão em torno de jejuns e neomênias, porque ridículas e indignas de menção” (4.1). A questão do sábado foi minimizada e tratada como superstição, pois fazia parte da velha ordem, que ficou para trás.</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 0pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">Outro documento, “<strong>A Tradição Apostólica de Hipólito de Roma” </strong> (ao redor do ano 230), diz em 1.15: “Seja ordenado bispo aquele que, irrepreensível tiver sido eleito por todo o povo. E, quando houver sido chamado pelo nome e aceito por todos, reúna-se o povo juntamente com o<span class="apple-converted-space"> </span></span><em><span style="border: 1pt windowtext; color: black; padding: 0cm;">presbyterium</span></em><span class="apple-converted-space"><span style="color: black;"> </span></span><span style="color: black;">e os bispos presentes, no domingo”. Não diz para trocar o sábado pelo domingo, mas mostra, de novo, a presença do primeiro dia da semana na vida da Igreja. E num evento tão significativo, como a ordenação ao ministério.</span></span></span><span style="color: black; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">Esta mesma obra diz, em 60.1: “No domingo de manhã, o bispo, se puder, distribuirá a comunhão a todo o povo, com as próprias mãos, partindo os diáconos o pão…”. O testemunho da história é que a Igreja se reunia no domingo, para celebrar o memorial da ceia do Senhor.</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">Você pode ver que todos esses documentos são anteriores a Constantino, que viveu do ano 300 em diante. Ele não obrigou os cristãos a guardarem o domingo, mas viu que os cristãos guardavam o domingo e o tornou em dia de descanso em todo o Império Romano. Os cristãos não copiaram os pagãos, mas os pagãos passaram a imitar os cristãos.</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">Alguém disse que encontrou a palavra “sábado” várias vezes na Bíblia, mas que não encontrou a palavra “domingo”. Baalen deu uma boa resposta: “Procuras pelo domingo? Procura por Cristo! Encontrá-lo-ás junto aos cristãos no domingo e não junto aos judeus no sábado”.</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">Por isso, celebre o domingo como dia do Senhor. Use-o bem. Não o use para ir a estádio de futebol, shopping, cinema ou praia. Use para ir à igreja, para ler sua Bíblia, congraçar-se com os demais de sua fé, na sua igreja. O domingo é o dia do Senhor, o dia em que Jesus ressuscitou dos mortos. Consagre este dia para ele. E saiba de uma coisa: quanto mais você consagrar o dia do Senhor ao Senhor, melhor sua vida espiritual será.</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 16.5pt; margin: 0cm 0cm 15pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><span style="color: black;">Alegre-se no domingo, dia do Senhor!</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"> Pr. Isaltino Gomes </span></span></o:p></div>
</div>JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-49406132975649673732012-06-04T13:46:00.001-07:002012-06-04T13:46:39.981-07:00<a href="http://renatovargens.blogspot.com.br/2012/05/o-falso-deus-de-alguns-dos-evangelicos.html"><span style="color: #072560;">O falso deus de alguns dos evangélicos</span></a><br />
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Postado por Renato Vargens<span class="post_date"><a href="http://renatovargens.blogspot.com.br/2012/05/o-falso-deus-de-alguns-dos-evangelicos.html" rel="bookmark" title="permanent link"><span style="color: #072560;">Quarta-feira, Maio 30, 2012</span></a><a href="http://renatovargens.blogspot.com.br/2012/05/o-falso-deus-de-alguns-dos-evangelicos.html" rel="bookmark" title="permanent link"><span style="color: #072560;">15:44:00</span></a></span><a class="comments" href="http://www.blogger.com/comment.g?blogID=18560849&postID=4621446859735723152&isPopup=true"><span style="color: #072560;">4 comentários</span></a><br />Marcadores:<a href="http://renatovargens.blogspot.com.br/search/label/apolog%C3%A9tica%20crist%C3%A3" rel="tag"><span style="color: #072560;">apologética cristã</span></a>,<a href="http://renatovargens.blogspot.com.br/search/label/M%C3%BAsica" rel="tag"><span style="color: #072560;">Música</span></a></div>
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<span style="color: #072560;"></span><br />
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Por Renato Vargens</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj53Qa3SSDDsRkMY1SLKCVBqVNTiO9prQzEcLk2ZrhWEWQDdPSdaOdiRVifV90u_X_4jeIuMMhDdq-Zt7Y9KuYpsCcKnI36niJdgIt2gbYmhw21e7ZHyFpC7e4FOKPWs27WZFosHqJQPtw/s1600/musica-baile-instrumentos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj53Qa3SSDDsRkMY1SLKCVBqVNTiO9prQzEcLk2ZrhWEWQDdPSdaOdiRVifV90u_X_4jeIuMMhDdq-Zt7Y9KuYpsCcKnI36niJdgIt2gbYmhw21e7ZHyFpC7e4FOKPWs27WZFosHqJQPtw/s320/musica-baile-instrumentos.jpg" width="320" /></a></div>
Lamentavelmente alguns dos evangélicos tem feito da música o seu único e exclusivo deus. Para estes, o louvor é mais importante que tudo o que acontece no culto, incluindo é claro, a pregação da Palavra. Infelizmente, estes adoradores de GEZUIS fizeram do louvor um tipo de bezerro moderno, onde o deus adorado satisfaz os desejos, sonhos e vontades do adorador.</div>
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Recordo que há alguns anos fui convidado a pregar em um Congresso Missionário numa igreja de porte médio na cidade de São Gonçalo. Bom, quando lá cheguei, fui abordado pelo líder de missões que me disse o seguinte:</div>
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<br /></div>
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"- Pastor, o povo da nossa igreja não está acostumado com mais de 20 minutos de pregação. Na verdade, nós aqui não gostamos muito de gastar o tempo do culto ouvindo a Palavra. Nosso povo gosta mesmo é de adorar a Deus. O louvor liberta pastor, o louvor liberta!"</div>
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Pois é, assim como essa igreja existem outras mais que não estão interessadas em ouvir a exposição das Escrituras. Para estes, o que importa é o louvorzão, a música descontraída e a alegria de ser gospel.</div>
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Caro leitor, esse falso deus precisa ser desmascardo. Ao contrário do que alguns tem ensinuado, o momento de louvor com música nunca foi um sacramento cristão, todavia, em virtude dos interesses comerciais do famigerado movimento gospel, não são poucos aqueles que fizeram tanto da adoração como dos adoradores, deuses e sacerdotes. </div>
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<br /></div>
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Sim é isso mesmo! Cantores se transformaram em sacerdotes iluminados, cujo estilo de vida enaltece o deus da música. Ora, tudo aquilo que fazemos, segundo as Escrituras, deve ser feito para a glória de Deus. Nosso objetivo final deveria ser glorificar ao Senhor não só com os nossos lábios, mas com nossas vidas e contudas, entretanto, os adoradores da música, tem roubado para si a glória de Deus, construindo falsos altares, elevando diante dos homens seus parcos e pobres nomes.<br /><br />Definitivamente a coisa está feia! Minha oração é que o Senhor destrua essa falso deus do evangelicalismo moderno, nos reconduzindo assim a sala do trono e que lá possamos adorá-lo integralmente entendendo que a glória, o louvor, a soberania pertence exclusivamente a Ele.<br /><br />Pense nisso!<br /><br />Renato Vargens</div>
</div>JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-29880254846804656722012-06-04T13:34:00.001-07:002012-06-04T13:37:31.600-07:00PARA ONDE OLHAR. Salmo 121:1Quero aproveitar este momento para compartilhar com vocês um pouco sobre percepção e direção de nosso olhar. Claro que vocês precisam entender que o nosso olhar não possui apenas direção, mas sobretudo conteúdo.O gesto de erguer a cabeça e olhar para o alto, nos ensina a olhar para além das circunstâncias, para além das contingências, levantar a cabeça é uma atitude da alma, pois esta atitude nos permite a percepção do novo, das alternativas, de novos caminhos, de novos sonhos.
Começamos a descobrir novos horizontes, são as possibilidades que vão surgindo trazendo esperança e alegria para nossos corações.<br />
O primeiro olhar a ser desenvolvido em nossas vidas é OLHAR PARA TRÁS
Não no sentido de uma letargia existencial, mas numa atitude gratidão a Deus por cada momento vivido em suas vidas, as experiências compartilhadas, os momentos difíceis e duros, as alegrias, as tristezas, as horas em tudo parecia perdido, as vitorias que Deus concedeu. Tenho certeza que tudo isso trouxe uma significativa contribuição de amadurecimento e crescimento espiritual e emocional.
Olhar para trás e afirmar com a alma cheia de alegria e gratidão: “ VALEU A PENA !<br />
O segundo olhar que quero compartilhar é: OLHAR PARA O ALTO
E saber que existe um Deus acima de nossas vidas. Todo avanço tecnológico e cientifico de nosso mundo moderno, não foram capazes de bani-lo . A filosofia, a ciência, e todo conhecimento do mundo não conseguem tira-lo de sua posição de criador e sustentador do universo. A cada nascer do sol Ele está lá ! a cada anoitecer Ele esta lá! A cada vitória e a cada derrota Ele esta lá. Na sua onisciência, na sua Onipresença, com toda a sua Onipotência. O homem acreditando ou não Ele esta lá! Ele esta aqui!
Olha queridos, nada é tão efêmero e tão fugaz quanto a vida humana, mas nada é tão lindo quanto ela. Sempre Haverá momento de rajadas, de ventos fortes, de temporais no caminho.
Vocês hoje iniciam uma nova caminhada, é a jornada em direção ao sucesso profissional, é a busca pela conquista do território profissional, e sem duvida vão precisar aprender a olhar para o alto.
Olhar para o alto é descobrir novas possibilidades, criar novas pontes de realizações, sim pois o Senhor, é um Deus de milagres e realizações, para Ele não existe idade para a realização de algo sobrenatural. Haverá momentos que vocês vão olhar par o alto e afirmar: SÓ DEUS, SÓ DEUS !!<br />
Terceiro e último olhar, é: OLHAR PARA FRENTE
Olhar para frente além de significar que eu estou disposto a continuar, a lutar, a crescer, também significa que eu estou aberto para que Deus realize algo em mim e através de mim.
Olhar para frente, significa que a sua vida está disposta a superar os obstáculos a ser útil para Deus e para sociedade, é crer que os que esperam no Senhor renovam as suas forças e sobem como águias e descobrem novos horizontes e sabem que além das montanhas, há um lugar lindo para viver e conquistar!JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-84132542319382898002012-06-04T13:32:00.001-07:002012-06-04T13:32:58.604-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji5Fcnrkfqq1G2p6ldoWmGUGd3S3GnVjy5Uq_gfwyqqU7Crv5DEffBI7XYd7rl15obwgc7wqUKCLIAkuX4013M3GdaEP6eZeYnxdSLm0D-FxrRPiu1A_4w9Dptik8VEbAZqlZw94BQka4/s1600/Dois+caminhos.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="400" width="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji5Fcnrkfqq1G2p6ldoWmGUGd3S3GnVjy5Uq_gfwyqqU7Crv5DEffBI7XYd7rl15obwgc7wqUKCLIAkuX4013M3GdaEP6eZeYnxdSLm0D-FxrRPiu1A_4w9Dptik8VEbAZqlZw94BQka4/s400/Dois+caminhos.jpg" /></a>JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-23314134716927975332012-06-04T13:28:00.003-07:002012-06-04T13:28:45.930-07:00Jesus odeia a religião?Augustus Nicodemus afirma que não
Por Augustus Nicodemus
Muitos cristãos levantam a bandeira de que Jesus odeia religião, uma frase que tem sido pregada não só por líderes, mas também por membros de igrejas diversas que acreditam que a maior verdade da Bíblia é não pregar uma religião.
Mas para o reverendo Augustus Nicodemus Lopes esse tipo de ensinamento é errado e ele apresenta quatro motivos para refutar esse tipo de frase que tem sido propagada no Brasil.
Um motivos para provar que Jesus não odeia a religião é mostrar que enquanto esteve na Terra, Ele lutou contra o judaísmo legalista e farisaico de sua época. Na visão do reverendo da Igreja Presbiteriana do Brasil, Jesus lutou contra a distorção que fizeram da religião que Deus havia revelado para Israel.
Outro motivo seria o fato de Jesus ter participado do que era certo da religião de seus dias. “Ele foi circuncidado, aceitou ser batizado por João, foi ao templo nas festas religiosas, orou, deu esmolas, mandou gente que ele curou mostrar-se ao sacerdote”, escreveu Nicodemus Lopes.
Um dos movimentos que mais chamam a atenção é o “Mais Jesus, menos religião”, o vídeo traduzido para o português já foi visto mais de 75 mil vezes com o título de “Porque odeia a religião, mas amo Jesus”. O vídeo oficial ultrapassou 21 milhões de visualizações.
Recentemente o bispo Edir Macedo escreveu em seu blog que a “Religião é a porta do inferno” fazendo com que muitas pessoas questionassem qual é a diferença entre seguir a Cristo e ter uma religião.
Veja os motivos apresentados por Augustus Nicodemus para refutar esses pensamentos:
Eu acho que frases de efeito como “Jesus é maior do que religião”, ou ainda “Jesus odeia religião”, ou mesmo “Eu sigo a Jesus; cristianismo é religião” não ajudam muito. Elas precisam de algumas definições para fazer sentido.
(1) A religião que Jesus “odiou” foi o judaísmo legalista e farisaico de sua época, que era uma DISTORÇÃO da religião que Deus havia revelado a Israel e pela qual os profetas tanto lutaram. Logo, não se pode dizer que Jesus é contra a religião em si, mas contra aquelas que são legalistas, meritórias e contrárias à palavra de Deus;
(2) Jesus participou daquilo que era certo na religião de seus dias: foi circuncidado, aceitou ser batizado por João, foi ao templo nas festas religiosas, orou, deu esmolas, mandou gente que ele curou mostrar-se ao sacerdote;
(3) Seus seguidores, os apóstolos, logo se organizaram em comunidades, elegeram líderes, elaboraram declarações de fé, escreveram livros que virariam Escritura, recolhiam ofertas, tinham locais (casas) para se reunir – ou seja, tudo que uma religião tem. Logo, não devíamos dizer que o cristianismo não é uma religião;
(4) É verdade que o Cristianismo através dos séculos se corrompeu em muitos lugares e épocas. Mas, todas as vezes em que isto ocorreu, deixou de ser a religião verdadeira para ser uma religião falsa. Portanto o correto é dizer que Jesus odeia o legalismo religioso, inclusive dentro do cristianismo. Mas é injusto e falso colocar Jesus contra toda e qualquer forma de cristianismo.
***JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-9038744511997077892012-04-02T12:40:00.002-07:002012-04-02T12:43:07.464-07:00Deus odeia pecadores, e não somente o pecado! Pr. Paul WashDeus em si mesmo é justo. Deus é perfeito e consistente em todos os Seus Atributos. Para poder perdoar o ímpio a Justiça de Deus deve primeiro ser satisfeita, e a Ira de Deus apaziguada.<br /> <br />Alguém deve se interpor, alguém deve intervir, alguém tem que fazer alguma coisa e deve estar entre esses dois lados, Um que seja Deus e também homem.<br /> <br />Nós colocamos nossa esperança no homem, Deus mesmo deve intervir para satisfazer a sua Justiça, apaziguar sua Ira e tornar possível expressar seu amor na Salvação do homem perverso.<br /> <br />Deixe-me falar por um momento sobre algo que vai ser bastante ofensivo para você, vou falar um pouco sobre o Ódio de Deus. O Ódio de Deus<br /> <br />Responda essa pergunta: Quantos já ouviram um sermão sobre “O Ódio de Deus”? Com certeza poucas pessoas. Muitas pessoas podem dizer: “Deus não pode odiar, Deus é Amor!<br /> <br />A verdade é: Deus é amor, portanto, ELE DEVE ODIAR! Deus deve odiar?<br /> <br />Vamos dar alguns exemplos:<br /> <br />Você ama bebês? Se você ama bebês então deve odiar o aborto!<br /> <br />Você ama Judeus? Se você ama Judeus então você deve odiar o Holocausto!<br /> <br />Você ama a Liberdade? Se você ama a Liberdade você deve odiar a escravidão!<br /> <br />Não tem como ser neutro nessas situações, se você realmente ama o que é certo, o que é perfeito, o que é bom então você também odiará e se oporá contra tudo que contradiz aquele padrão.<br /> <br />Deus ama tudo o que é certo, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é bom, todas as virtudes, mas Escritura após Escritura na Bíblia nos diz que: “Sua Ira é manifesta contra toda impiedade! Rm 1:18″ Sua Ira é manifesta contra toda impiedade!<br /> <br />Salmos 5:5 – Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade.<br /> <br />Todos devem conhecer aquela frase maravilhosa que diz assim: “Deus ama o pecador e odeia o pecado”, mas prestando atenção neste texto vemos que não é isso que a escritura diz! Este versículo não diz que o Ódio de Deus é manifesto contra as obras dos homens maus, e sim que “O Ódio de Deus é manifesto contra aqueles que cometem tais obras!”<br /> <br />O Ódio de Deus não é como o nosso sentimento pecaminoso, mesquinho ou egoísta, o Ódio de Deus é a reação de um Deus Santo contra os homens que são perversos! E quem são esses homens? Todo homem que já nasceu, um filho de Adão.<br /> <br />Algumas pessoas dizem: “Irmão Paul, Deus me salvou”! E quando as pessoas dizem isso eu amo perguntar:<br /> “Do que Ele te Salvou?” “Ele me salvou do meu pecado” Porém eu respondo: “Errado, Deus não te salvou dos seus pecados! Ele te salvou dEle mesmo”.<br /> <br />Existem várias passagens que nos preparam para encontrar Deus. “Deus é Santo, “Ele não suporta iniquidade”, “Seus olhos são tão puros”, mas a Ira de Deus é revelada contra toda a Injustiça.<br /> <br />Imagine, você e os seus pecados encontrando um Deus Santo, a única resposta é: Ira. Mas Deus é Amor, isso faz parte do Seu caráter, Ele é capaz de amar, revelar e demonstrar amor para os alvos da Sua Ira. É como se com uma mão, Deus estivesse retendo Sua Justiça contra esse mundo e a outra clamando aos homens para vir de encontro a salvação. Mas um dia as duas mãos serão abaixadas.<br /> <br />“Céu é Céu, porque Deus esta lá”, isso é real e é verdade, mas o contrário não é verdade “Inferno é Inferno porque Deus não está la” não é isso que as Escrituras ensinam, o Inferno é a Ira de Deus Todo Poderoso, é a Sua Perfeita Justiça revelada contra o Homem por toda a eternidade.<br /> <br />Talvez você nunca tenha ouvido isso, porém, se você ler livros antigos descobrirá que isso é o que velhos pregadores sempre disseram. Hoje em dia pouco é falado sobre esse assunto e o motivo é: querem igrejas grandes!<br /> <br />Precisamos ser alertados! Todos os Homens precisam saber!<br /> <br />Deus estende a Sua Mão todos os dias para pessoas desobedientes e teimosas, mas, ao mesmo tempo a Ira de Deus está vindo sobre o mundo! Porque Deus é um Deus Justo e Santo.<br /> <br />Ao lermos o livro do Apocalipse vemos que a Ira de Deus virá de maneira tal que os homens, as grandes autoridades e líderes deste mundo clamarão para que as montanhas caiam sobre elas, para escondê-las da Ira do Cordeiro! Ap 6:16<br /> <br />Se você ainda não acredita na Ira de Deus pense nisso: Deus pode ser amoroso e não fazer nada contra a perversidade? Não. Deus pode ser Bom e hipoteticamente tolerar o mal? Não! Deus julgará todos os homens, grandes e pequenos.<br /> <br />Diante dessa situação a pergunta é: Como alguém pode ser salvo? A resposta é essa: A Cruz de Jesus Cristo!<br /> <br />O Cristo foi pregado na Cruz, e Ele morreu, e com Sua morte Ele satisfez a Justiça de Deus!<br /> <br />A Bíblia diz: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Rm 3:23<br /> <br />A Bíblia diz: “O salário do pecado é a morte” Rm 6:23<br /> <br />Cristo se tornou homem, viveu uma vida perfeita, sob a Lei, foi pregado naquela Cruz e morreu a morte do Seu povo!<br /> <br />Morrendo daquela forma Jesus satisfez a Justica de Deus! E apaziguou a Ira de Deus.<br /> <br />Aceite a Jesus e viva de acordo com sua vontade, agindo assim você se livrará da Ira de Deus.JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-2421046447582423982012-03-27T15:16:00.003-07:002012-03-29T06:32:48.577-07:00terça-feira, 27 de março de 2012<br /> <br />O Islã no Ocidente e no Brasil<br /> Magno Paganelli <br /> <br /><br /><br /><br /><br />O Islã vem aí; a bem da verdade já chegou. O avanço islâmico para o ocidente usa a mesma estratégia do Cristianismo quando faz missões. Os estrategistas islâmicos acreditam que o próprio Allah, prevendo a necessidade de fundos para financiar o avanço missionário muçulmano, confiou as reservas mundiais de petróleo às nações muçulmanas. 1<br /> O espaço disponível aqui para esta questão da expansão islâmica é pequeno. No entanto, quero destacar alguns pontos-chave que indicam a mobilização islâmica neste sentido.<br /> <br />O Islã tem disposto não de um, mas de três meios pelos quais demarca o seu território nos países ocidentais: imigração, conversão e natalidade. Em todos os países da Europa e nos Estados Unidos a população árabe muçulmana imigrante cresceu, além dos descendentes nascidos nessas regiões. <br /><br />Na Inglaterra. Nos últimos 30 anos a população muçulmana cresceu de 28 mil para 2,5 milhões de pessoas. Na França em 2008 eram 5 milhões. Na Holanda, 50% dos recém-nascidos são crianças muçulmanas. Na Bélgica, 25% da população e 50% dos nascimentos é de muçulmanos. O Governo daquele país declarou que em 2025, um terço dos recém-nascidos na Europa será de famílias muçulmanas. Declaração semelhante foi feita pelo Governo Alemão, que disse prever a Alemanha como um país muçulmano até 2050.<br /> <br />Os muçulmanos já veem esses sinais. O recém-assassinado General Kadhafi disse: <br /><br />Há sinais de que Alá garantirá vitória ao Islã na Europa sem espadas, sem armas, sem conquistas. Não precisamos de terroristas ou bombas homicidas. <br /><br />É esperado que os mais de 52 milhões de muçulmanos que vivem na Europa dobre sua população em até vinte anos. Nas Américas os números não são diferentes. No Canadá o crescimento populacional total registrado entre os anos 2000 e 2006 foi de 1,6 milhão, sendo que 1,2 milhão foi de imigração. Nos Estados Unidos a taxa de fertilidade é de 1,6 filhos e chega a 2,11 somente se somada à imigração latina. Em 1970 havia 100.000 muçulmanos nos Estados Unidos, hoje há 9 milhões.<br /><br /> Fieis no centro de Paris. Mesquitas já não comportam a todos e centenas rezam do lado de fora.<br /><br />Por conta disso, mesquitas têm sido construídas nos principais centros que antes eram referência para os cristãos. A Mesquita de Roma, uma afronta o Vaticano na terra do Catolocismo e uma Mesquita em Genebra, no marco do Protestantismo. Mas em Meca, um cristão não pode nem mesmo aproximar-se da mesquita principal. Mas a ousadia islâmica nunca foi tão longe como nos Estados Unidos, onde líderes islâmicos anunciaram a intensão de construir uma mesquita e um centro de cultura islâmica em rua próxima ao Marco Zero. O Conselho Municipal de Manhatan aprovou a sua construção e o Presidente Obama manifestou-se favorável. As famílias das vítimas dos atentados mostraram-se incorformadas.<br /> <br />Enquanto os protestos contra novas mesquitas em Nova Iorque, Tennessee e Califórnia ganharam as manchetes, o número total de mesquitas cresceu em silêncio, subindo de 1.209 em 2000 para 2.106 em 2010. 74% de crescimento em dez anos.<br /> <br />Essas estatísticas apontam, ainda, noutra direção além do seu valor ou desdobramento no que tange à questão da cultura. Há implicações econômicas, por exemplo. Enquanto a população economicamente ativa diminui, a população idosa aumenta. A Grécia, os Estados Unidos e outros países desenvolvidos revelaram nesta década os efeitos dramáticos desse modelo. A força de trabalho ativa não conseguiu sustentar o número de aposentados em função do desequilíbrio entre os trabalhadores ativos e inativos. É inevitável que num cenário assim a economia seja posta nas mãos de quem detém a força de trabalho, no caso, muçulmanos com sua numerosa população.<br /> Na Conferência de Chicago, dezenas de nações islâmicas se reuniram para discutir a islamificação da América através de meios como o jornalismo, a política e a educação.<br /> <br />A América Latina também tem números expressivos de muçulmanos. No Brasil a população estimada é de 1,5 milhão. Somente no Estado de São Paulo os muçulmanos são 400 mil. Na tríplice fronteira, Brasil, Argentina e Paraguai, há um grupo radical islâmico. Um muçulmano xiita da região converteu-se e passou a frequentar a comunidade metodista. Logo houve ataques, agressões e ameaças contra esse irmão e seu pastor. (2)<br /> <br />No mais, a estratégia para basear-se na América do Sul é a mesma. Aumentar a população, influenciar na política e na educação. O primeiro ponto já está em andamento por aqui. O segundo também. Na Inglaterra já há um partido islâmico e eles já aprovaram leis voltadas para a sua comunidade. O Brasil não fica atrás. Em 1998 ocorreu um Congresso Islâmico em São Bernardo do Campo (SP) com 147 representantes de diversas sociedades islâmicas do país. O congresso deliberou pela criação de uma comissão provisória com vistas à criação de um partido. (3)<br /><br /> Em 2011, o Deputado mineiro pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Miguel Corrêa apresentou (em 06.07.2011) a PL 1780/11 que altera a Lei nº 9.394 (de 20 de dezembro de 1996), a chamada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “cultura árabe e tradição islâmica” e dá outras providências. Esta PL 1780/11 foi retirada da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, mas não nos esqueçamos do que ocorreu com a PL 122, a PL da Homofobia, que mesmo depois de sua retirada da Mesa foi desarquivada com força ainda maior pela Senadora Marta Suplicy, do mesmo Partido dos Trabalhadores, e ganhou forte expressão nacional. Não pense o leitor que o fato de a PL 1780/11 não constar da pauta, que a questão está encerrada.<br /><br /> A presença nas instituições de ensino não é um mecanismo novo. Nos Estados Unidos as lideranças islâmicas já ocupam consideráveis espaços nas escolas secundárias, bem como em universidades. A proposta às reitorias e juntas diretivas é feita em face à necessidade de fornecer um departamento de estudos islâmicos no campus. A universidade cede o local e todo o recurso necessário é fornecido pelo Islã. Mulás são indicados para ensinarem, a fim de que haja garantia de que o Islã será bem representado. Isso também ocorre entre a comunidade local por meio das próprias instituições islâmicas já estabelecidas na sociedade, não apenas nos centros de educação.<br /> <br /><br /><br /><br />No Brasil, há dezenas de instituições espalhadas por todo o território. Segundo o Centro Islâmico no Brasil, são dezessete mesquitas, doze centros culturais, vinte e três federações, assembleias e sociedades, cinco escolas e dois cemitérios. Se tudo isso parece novo para você, é bom começar a acostumar-se com a presença islâmica em nosso meio. O problema é quando começarem manifestar a imposição das suas leis em nosso país, até agora dito “de tradições cristãs”.<br /> <br />O esforço concentra-se também na publicação de obras em língua portuguesa. “O Islamismo tem se esmerado em atacar as doutrinas cristãs através de regulares publicações. Entre os vários livros cujo propósito é desacreditar as doutrinas cristãs, temos conosco alguns publicados em português no Brasil com este propósito. Entre eles destaco A Bíblia, o Alcorão e a Ciência por Dr. Maurice Bucaille. Há outros livros que se opõem as doutrinas cristãs como O Islam e o Mundo por Abul Hassam Annaduy e Islam e Cristianismo por Ulfat Aziz Assamad e Islamismo Mandamentos Fundamentais por Mohamad Ahmad Abou Fares. São apenas alguns exemplos (há muitos outros títulos publicados) do que já há em português publicado pelo Islamismo para atacar e desacreditar o Cristianismo”. (6)<br /> <br />A diversidade étnica e a liberdade de culto no Brasil são públicas e notórias; nem por isso vemos as comunidades de alemães e de italianos no sul do país, ou de orientais e italianos no Estado de São Paulo, fazendo lobbies para que sejam criadas leis específicas para eles. Imigrantes que chegam aqui convivem harmoniosamente há séculos com os nossos padrões e as nossas leis. Por que haveria de mudar agora?<br /> <br />A pluralidade religiosa brasileira bem que podia servir de exemplo para países e comunidades muçulmanos, o que definitivamente não ocorre. Vemos, isso sim, perseguição, mortes, condenações, incêndio a igrejas e muito mais. Seria bom, se de fato o Islã é uma religião da paz, que a cada instituição implantada aqui, uma igreja ou seminário também fossem abertos por lá, sem riscos à vida de quem quer que seja. Infelizmente sabemos que isso não acontecerá.<br /> <br /><br />(*) Este artigo foi extraído e adaptado do livro Islamismo e Apocalipse, de Magno Paganelli (Arte Editorial, 2012). É usado com autorização e pode ser reproduzido desde que citada a fonte. http://arteeditorial.net.br/web/<br /><br /><br />Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz1qMGU7y1Y <br />Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share AlikeJOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-34847626858147518792012-03-27T10:00:00.002-07:002012-03-27T10:00:36.224-07:00GRANDE BATISMO!JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-86106011673659840392012-03-26T14:35:00.005-07:002012-03-26T14:39:21.687-07:00Revista Veja Entrevista William Lane Craig“É possível acreditar em Deus usando a razão”, afirma William Lane Craig<br /> <br /> <br /> <br />O filósofo e teólogo defende o cristianismo, a ressurreição de Jesus e a veracidade da Bíblia a partir de construção lógica e racional, e se destaca em debates com pensadores ateus<br /> <br /> <br /> <br />Quando o escritor britânico Christopher Hitchens, um dos maiores defensores do ateísmo, travou um longo debate nos Estados Unidos, em abril de 2009, com o filósofo e teólogo William Lane Craig sobre a existência de Deus, seus colegas ateus ficaram tensos. Momentos antes de subir ao palco, Hitchens – que morreu em dezembro de 2011, aos 62 anos – falou a jornalistas sobre a expectativa de enfrentar Craig.<br /> <br /> <br /> <br />“Posso dizer que meus colegas ateus o levam bem a sério”, disse. “Ele é considerado um adversário muito duro, rigoroso, culto e formidável”, continuou. “Normalmente as pessoas não me dizem ‘boa sorte’ ou ‘não nos decepcione’ antes de um debate – mas hoje, é o tipo de coisa que estão me dizendo”. Difícil saber se houve um vencedor do debate. O certo é que Craig se destaca pela elegância com que apresenta seus argumentos, mesmo quando submetido ao fogo cerrado.<br /> <br /> <br /> <br />O teólogo evangélico é considerado um dos maiores defensores da doutrina cristã na atualidade. Craig, que vive em Atlanta (EUA) com a esposa, sustenta que a existência de Deus e a ressurreição de Jesus, por exemplo, não são apenas questões de fé, mas passíveis de prova lógica e racional. Em seu currículo de debates estão o famoso químico e autor britânico Peter Atkins e o neurocientista americano Sam Harris (veja lista com vídeos legendados de Craig). Basta uma rápida procura no Youtube para encontrar uma vastidão de debates travados entre Craig e diversos estudiosos. Richard Dawkins, um dos maiores críticos do teísmo, ainda se recusa a discutir com Craig sobre a existência de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />Em artigo publicado no jornal inglês The Guardian, Dawkins afirma que Craig faz apologia ao genocídio, por defender passagens da Bíblia que justificam a morte de homens, mulheres e crianças por meio de ordens divinas. “Vocês apertariam a mão de um homem que escreve esse tipo de coisa? Vocês compartilhariam o mesmo palco que ele? Eu não, eu me recuso”, escreveu. Na entrevista abaixo, Craig fala sobre o assunto.<br /> <br /> <br /> <br />Autor de diversos livros – entre eles Em Guarda – Defenda a fé cristã com razão e precisão (Ed. Vida Nova), lançado no fim de 2011 no Brasil, – Craig é doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia pela Universidade de Munique, Alemanha. O filósofo esteve no Brasil para o 8º Congresso de Teologia da Editora Vida Nova, em Águas de Lindóia, entre 13 e 16 de março. Durante o simpósio, Craig deu palestras e dedicou a última apresentação a atacar, ponto a ponto, os argumentos de Richard Dawkins sobre a inexistência de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />Por que deveríamos acreditar em Deus? Porque os argumentos e evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que aqueles que apontam para a negação. Vários argumentos dão força à ideia de que Deus existe. Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a partir de um momento no passado finito, e também para o ajuste preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente. Deus também é a melhor explicação para a existência de deveres e valores morais objetivos no mundo. Com isso, quero dizer valores e deveres que existem independentemente da opinião humana.<br /> <br /> <br /> <br />Se Deus é bondade e justiça, por que ele não criou um universo perfeito onde todas as pessoas vivem felizes? Acho que esse é o desejo de Deus. É o que a Bíblia ensina. O fato de que o desejo de Deus não é realizado implica que os seres humanos possuem livre-arbítrio. Não concordo com os teólogos que dizem que Deus determina quem é salvo ou não. Parece-me que os próprios humanos determinam isso. A única razão pela qual algumas pessoas não são salvas é porque elas próprias rejeitam livremente a vontade de Deus de salvá-las.<br /> <br /> <br /> <br />Alguns cientistas argumentam que o livre-arbítrio não existe. Se esse for o caso, as pessoas poderiam ser julgadas por Deus? Não, elas não poderiam. Acredito que esses autores estão errados. É difícil entender como a concepção do determinismo pode ser racional. Se acreditarmos que tudo é determinado, então até a crença no determinismo foi determinada. Nesse contexto, não se chega a essa conclusão por reflexão racional. Ela seria tão natural e inevitável como um dente que nasce ou uma árvore que dá galhos. Penso que o determinismo, racionalmente, não passa de absurdo. Não é possível acreditar racionalmente nele. Portanto, a atitude racional é negá-lo e acreditar que existe o livre-arbítrio.<br /> <br /> <br /> <br />O senhor defende em seu site uma passagem do Velho Testamento em que Deus ordena a destruição da cidade de Canaã, inclusive autorizando o genocídio, argumentando que os inocentes mortos nesse massacre seriam salvos pela graça divina. Esse não é um argumento perigosamente próximo daqueles usados por terroristas motivados pela religião? A teoria ética desses terroristas não está errada. Isso, contudo, não quer dizer que eles estão certos. O problema é a crença deles no deus errado. O verdadeiro Deus não ordena atos terroristas e, portanto, eles estariam cometendo uma atrocidade moral. Quero dizer que se Deus decide tirar a vida de uma pessoa inocente, especialmente uma criança, a Sua graça se estende a ela.<br /> <br /> <br /> <br />Se o terrorista é cristão o ato terrorista motivado pela religião é justificável, por ele acreditar no Deus ‘certo’? Não é suficiente acreditar no deus certo. É preciso garantir que os comandos divinos estão sendo corretamente interpretados. Não acho que Deus dê esse tipo de comando hoje em dia. Os casos do Velho Testamento, como a conquista de Canaã, não representam a vontade normal de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. está querendo dizer que Deus também está sujeito a variações de humor? Não é plausível esperar que pelo menos Ele seja consistente? Penso que Deus pode fazer exceções aos comandos morais que dá. O principal exemplo no Velho Testamento é a ordem que ele dá a Abraão para sacrificar seu filho Isaque. Se Abraão tivesse feito isso por iniciativa própria, isso seria uma abominação. O Deus do Velho Testamento condena o sacrifício infantil. Essa foi uma das razões que o levou a ordenar a destruição das nações pagãs ao redor de Israel. Elas estavam sacrificando crianças aos seus deuses. E, no entanto, Deus dá essa ordem extraordinária a Abraão: sacrificar o próprio filho Isaque. Isso serviu para verificar a obediência e fé dele. Mas isso é a exceção que prova a regra. Não é a forma normal com que Deus conduz os assuntos humanos. Mas porque Deus é Deus, Ele tem a possibilidade de abrir exceções em alguns casos extremos, como esse.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. disse que não é suficiente ter o deus certo, é preciso fazer a interpretação correta dos comandos divinos. Como garantir que a sua interpretação é objetivamente correta? As coisas que digo são baseadas no que Deus nos deu a conhecer sobre si mesmo e em preceitos registrados na Bíblia, que é a palavra d’Ele. Refiro-me a determinações sobre a vida humana, como “não matarás”. Deus condena o sacrifício de crianças, Seu desejo é que amemos uns ao outros. Essa é a Sua moral geral. Seria apenas em casos excepcionalmente extremos, como o de Abraão e Isaque, que Deus mudaria isso. Se eu achar que Deus me comandou a fazer algo que é contra o Seu desejo moral geral, revelado na escritura, o mais provável é que eu tenha entendido errado. Temos a revelação do desejo moral de Deus e é assim que devemos nos comportar.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. deposita grande parte da sua argumentação no conteúdo da Bíblia. Contudo, ela foi escrita por homens em um período restrito, em uma área restrita do mundo, em uma língua restrita, para um grupo específico de pessoas. Que evidência se tem de que a Bíblia é a palavra de um ser sobrenatural? A razão pela qual acreditamos na Bíblia e sua validade é porque acreditamos em Cristo. Ele considerava as escrituras hebraicas como a palavra de Deus. Seus ensinamentos são extensões do que é ensinado no Velho Testamento. Os ensinamentos de Jesus são direcionados à era da Igreja, que o sucederia. A questão, então, se torna a seguinte: temos boas razões para acreditar em Jesus? Ele é quem ele diz ser, a revelação de Deus? Acredito que sim. A ressurreição dos mortos, por exemplo, mostra que ele era quem afirmava.<br /> <br /> <br /> <br />Existem provas que confirmem a ressurreição de Jesus? Temos boas bases históricas. A palavra ‘prova’ pode ser enganosa porque muitos a associam com matemática. Certamente, não temos prova matemática de qualquer coisa que tenha acontecido na história do homem. Não temos provas, nesse sentido, de que Júlio César foi assassinado no senado romano, por exemplo, mas temos boas bases históricas para isso. Meu argumento é que se você considera os documentos do Novo Testamento como fontes da história antiga, – como os historiadores gregos Tácito, Heródoto ou Tucídides – o evangelho aparece como uma fonte histórica muito confiável para a vida de Jesus de Nazaré. A maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo. Coisas como a sua execução sob autoridade romana, a descoberta das tumbas vazias por um grupo de mulheres no domingo depois da crucificação e o relato de vários indivíduos e grupos sobre os aparecimentos de Jesus vivo após sua execução. Com isso, nos resta a seguinte pergunta: qual é a melhor explicação para essa sequência de acontecimentos? Penso que a melhor explicação é aquela que os discípulos originais deram – Deus fez Jesus renascer dos mortos. Não podemos falar de uma prova, mas podemos levantar boas bases históricas para dizer que a ressurreição é a melhor explicação para os fatos. E como temos boas razões para acreditar que Cristo era quem dizia ser, portanto temos boas razões para acreditar que seus ensinamentos eram verdade. Sendo assim, podemos ver que a Bíblia não foi criação contingente de um tempo, de um lugar e de certas pessoas, mas é a palavra de Deus para a humanidade.<br /> <br /> <br /> <br />Os textos da Bíblia passaram por diversas revisões ao longo do tempo. Como podemos ter certeza de que as informações às quais temos acesso hoje são as mesmas escritas há 2.000 anos? Além disso, como lidar com o fato de que informações podem ser perdidas durante a tradução? Você tem razão quanto a variedade de revisões e traduções. Por isso, é imperativo voltar às línguas originais nas quais esses textos foram escritos. Hoje, os críticos textuais comparam diferentes manuscritos antigos de modo a reconstruir o que os originais diziam. O Novo Testamento é o livro mais atestado da história antiga, seja em termos de manuscritos encontrados ou em termos de quão próximos eles estão da data original de escrita. Os textos já foram reconstruídos com 99% de precisão em relação aos originais. As incertezas que restam são trivialidades. Por exemplo, na Primeira Epístola de João, ele diz: “Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. Mas alguns manuscritos dizem: “Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo se cumpra”. Não temos certeza se o texto original diz ‘vosso’ ou ‘nosso’. Isso ilustra como esse 1% de incerteza é trivial. Alguém que realmente queira entender os textos deverá aprender grego, a língua original em que o Novo Testamento foi escrito. Contudo, as pessoas também podem comprar diferentes traduções e compará-las para perceber como o texto se comporta em diferentes versões.<br /> <br /> <br /> <br />É possível explicar a existência de Deus apenas com a razão? Qual o papel da ciência na explicação das causas do universo? A razão é muito mais ampla do que a ciência. A ciência é uma exploração do mundo físico e natural. A razão, por outro lado, inclui elementos como a lógica, a matemática, a metafísica, a ética, a psicologia e assim por diante. Parte da cegueira de cientistas naturalistas, como Richard Dawkins, é que eles são culpados de algo chamado ‘cientismo’. Como se a ciência fosse a única fonte da verdade. Não acho que podemos explicar Deus em sua plenitude, mas a razão é suficiente para justificar a conclusão de que um criador transcendente do universo existe e é a fonte absoluta de bondade moral.<br /> <br /> <br /> <br />Por que o cristianismo deveria ser mais importante do que outras religiões que ensinam as mesmas questões fundamentais, como o amor e a caridade? As pessoas não entendem o que é o cristianismo. É por isso que alguns ficam tão ofendidos quando se prega que Jesus é a única forma de salvação. Elas pensam que ser cristão é seguir os ensinamentos éticos de Jesus, como amar ao próximo como a si mesmo. É claro que não é preciso acreditar em Jesus para se fazer isso. Isso não é o cristianismo. O evangelho diz que somos moralmente culpados perante Deus. Espiritualmente, somos separados d’Ele. É por isso que precisamos experimentar Seu perdão e graça. Para isso, é preciso ter um substituto que pague a pena dos nossos pecados. Jesus ofereceu a própria vida como sacrifício por nós. Ao aceitar o que ele fez em nosso nome, podemos ter o perdão de Deus e a limpeza moral. A partir disso, nossa relação com Deus pode ser restaurada. Isso evidencia por que acreditar em Cristo é tão importante. Repudiá-lo é rejeitar a graça de Deus e permanecer espiritualmente separado d’Ele. Se você morre nessa condição, você ficará eternamente separado de Deus. Outras religiões não ensinam a mesma coisa.<br /> <br /> <br /> <br />A crença em Deus é necessária para trazer qualidade de vida e felicidade? Penso que a crença em Deus ajuda, mas não é necessária. Ela pode lhe dar uma fundação para valores morais, propósito de vida e esperança para o futuro. Contudo, se você quiser viver inconsistentemente, é possível ser um ateu feliz, contanto que não se pense nas implicações do ateísmo. Em última análise, o ateísmo prega que não existem valores morais objetivos, que tudo é uma ilusão, que não há propósito e significado para a vida e que somos um subproduto do acaso.<br /> <br /> <br /> <br />Por que importa se acreditamos no deus do cristianismo ou na ‘mãe natureza’ se na prática as pessoas podem seguir, fundamentalmente, os mesmos ensinamentos? Deveríamos acreditar em uma mentira se isso for bom para a sociedade? As pessoas devem acreditar em uma falsa teoria, só por causa dos benefícios sociais? Eu acho que não. Isso seria uma alucinação. Algumas pessoas passam a acreditar na religião por esse motivo. Já que a religião traz benefícios para a sociedade, mesmo que o indivíduo pense que ela não passa de um ‘conto de fadas’, ele passa a acreditar. Digo que não. Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade – como penso que é – temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. “Isso Funciona?”, perguntam elas. “Não importa se é verdade, quero saber se funciona”. Não estou preocupado se na Suécia alguns são felizes sem acreditar em Deus ou se há alguma vantagem em acreditar n’Ele. Como filósofo, estou interessado no que é verdade e me parece que a existência desse ser transcendente que criou e projetou o universo, fonte dos valores morais, é a verdadeJOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-19492222919188733312012-03-26T14:35:00.002-07:002012-03-26T14:38:53.612-07:00Revista Veja Entrevista William Lane Craig“É possível acreditar em Deus usando a razão”, afirma William Lane Craig<br /> <br /> <br /> <br />O filósofo e teólogo defende o cristianismo, a ressurreição de Jesus e a veracidade da Bíblia a partir de construção lógica e racional, e se destaca em debates com pensadores ateus<br /> <br /> <br /> <br />Quando o escritor britânico Christopher Hitchens, um dos maiores defensores do ateísmo, travou um longo debate nos Estados Unidos, em abril de 2009, com o filósofo e teólogo William Lane Craig sobre a existência de Deus, seus colegas ateus ficaram tensos. Momentos antes de subir ao palco, Hitchens – que morreu em dezembro de 2011, aos 62 anos – falou a jornalistas sobre a expectativa de enfrentar Craig.<br /> <br /> <br /> <br />“Posso dizer que meus colegas ateus o levam bem a sério”, disse. “Ele é considerado um adversário muito duro, rigoroso, culto e formidável”, continuou. “Normalmente as pessoas não me dizem ‘boa sorte’ ou ‘não nos decepcione’ antes de um debate – mas hoje, é o tipo de coisa que estão me dizendo”. Difícil saber se houve um vencedor do debate. O certo é que Craig se destaca pela elegância com que apresenta seus argumentos, mesmo quando submetido ao fogo cerrado.<br /> <br /> <br /> <br />O teólogo evangélico é considerado um dos maiores defensores da doutrina cristã na atualidade. Craig, que vive em Atlanta (EUA) com a esposa, sustenta que a existência de Deus e a ressurreição de Jesus, por exemplo, não são apenas questões de fé, mas passíveis de prova lógica e racional. Em seu currículo de debates estão o famoso químico e autor britânico Peter Atkins e o neurocientista americano Sam Harris (veja lista com vídeos legendados de Craig). Basta uma rápida procura no Youtube para encontrar uma vastidão de debates travados entre Craig e diversos estudiosos. Richard Dawkins, um dos maiores críticos do teísmo, ainda se recusa a discutir com Craig sobre a existência de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />Em artigo publicado no jornal inglês The Guardian, Dawkins afirma que Craig faz apologia ao genocídio, por defender passagens da Bíblia que justificam a morte de homens, mulheres e crianças por meio de ordens divinas. “Vocês apertariam a mão de um homem que escreve esse tipo de coisa? Vocês compartilhariam o mesmo palco que ele? Eu não, eu me recuso”, escreveu. Na entrevista abaixo, Craig fala sobre o assunto.<br /> <br /> <br /> <br />Autor de diversos livros – entre eles Em Guarda – Defenda a fé cristã com razão e precisão (Ed. Vida Nova), lançado no fim de 2011 no Brasil, – Craig é doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia pela Universidade de Munique, Alemanha. O filósofo esteve no Brasil para o 8º Congresso de Teologia da Editora Vida Nova, em Águas de Lindóia, entre 13 e 16 de março. Durante o simpósio, Craig deu palestras e dedicou a última apresentação a atacar, ponto a ponto, os argumentos de Richard Dawkins sobre a inexistência de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />Por que deveríamos acreditar em Deus? Porque os argumentos e evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que aqueles que apontam para a negação. Vários argumentos dão força à ideia de que Deus existe. Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a partir de um momento no passado finito, e também para o ajuste preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente. Deus também é a melhor explicação para a existência de deveres e valores morais objetivos no mundo. Com isso, quero dizer valores e deveres que existem independentemente da opinião humana.<br /> <br /> <br /> <br />Se Deus é bondade e justiça, por que ele não criou um universo perfeito onde todas as pessoas vivem felizes? Acho que esse é o desejo de Deus. É o que a Bíblia ensina. O fato de que o desejo de Deus não é realizado implica que os seres humanos possuem livre-arbítrio. Não concordo com os teólogos que dizem que Deus determina quem é salvo ou não. Parece-me que os próprios humanos determinam isso. A única razão pela qual algumas pessoas não são salvas é porque elas próprias rejeitam livremente a vontade de Deus de salvá-las.<br /> <br /> <br /> <br />Alguns cientistas argumentam que o livre-arbítrio não existe. Se esse for o caso, as pessoas poderiam ser julgadas por Deus? Não, elas não poderiam. Acredito que esses autores estão errados. É difícil entender como a concepção do determinismo pode ser racional. Se acreditarmos que tudo é determinado, então até a crença no determinismo foi determinada. Nesse contexto, não se chega a essa conclusão por reflexão racional. Ela seria tão natural e inevitável como um dente que nasce ou uma árvore que dá galhos. Penso que o determinismo, racionalmente, não passa de absurdo. Não é possível acreditar racionalmente nele. Portanto, a atitude racional é negá-lo e acreditar que existe o livre-arbítrio.<br /> <br /> <br /> <br />O senhor defende em seu site uma passagem do Velho Testamento em que Deus ordena a destruição da cidade de Canaã, inclusive autorizando o genocídio, argumentando que os inocentes mortos nesse massacre seriam salvos pela graça divina. Esse não é um argumento perigosamente próximo daqueles usados por terroristas motivados pela religião? A teoria ética desses terroristas não está errada. Isso, contudo, não quer dizer que eles estão certos. O problema é a crença deles no deus errado. O verdadeiro Deus não ordena atos terroristas e, portanto, eles estariam cometendo uma atrocidade moral. Quero dizer que se Deus decide tirar a vida de uma pessoa inocente, especialmente uma criança, a Sua graça se estende a ela.<br /> <br /> <br /> <br />Se o terrorista é cristão o ato terrorista motivado pela religião é justificável, por ele acreditar no Deus ‘certo’? Não é suficiente acreditar no deus certo. É preciso garantir que os comandos divinos estão sendo corretamente interpretados. Não acho que Deus dê esse tipo de comando hoje em dia. Os casos do Velho Testamento, como a conquista de Canaã, não representam a vontade normal de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. está querendo dizer que Deus também está sujeito a variações de humor? Não é plausível esperar que pelo menos Ele seja consistente? Penso que Deus pode fazer exceções aos comandos morais que dá. O principal exemplo no Velho Testamento é a ordem que ele dá a Abraão para sacrificar seu filho Isaque. Se Abraão tivesse feito isso por iniciativa própria, isso seria uma abominação. O Deus do Velho Testamento condena o sacrifício infantil. Essa foi uma das razões que o levou a ordenar a destruição das nações pagãs ao redor de Israel. Elas estavam sacrificando crianças aos seus deuses. E, no entanto, Deus dá essa ordem extraordinária a Abraão: sacrificar o próprio filho Isaque. Isso serviu para verificar a obediência e fé dele. Mas isso é a exceção que prova a regra. Não é a forma normal com que Deus conduz os assuntos humanos. Mas porque Deus é Deus, Ele tem a possibilidade de abrir exceções em alguns casos extremos, como esse.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. disse que não é suficiente ter o deus certo, é preciso fazer a interpretação correta dos comandos divinos. Como garantir que a sua interpretação é objetivamente correta? As coisas que digo são baseadas no que Deus nos deu a conhecer sobre si mesmo e em preceitos registrados na Bíblia, que é a palavra d’Ele. Refiro-me a determinações sobre a vida humana, como “não matarás”. Deus condena o sacrifício de crianças, Seu desejo é que amemos uns ao outros. Essa é a Sua moral geral. Seria apenas em casos excepcionalmente extremos, como o de Abraão e Isaque, que Deus mudaria isso. Se eu achar que Deus me comandou a fazer algo que é contra o Seu desejo moral geral, revelado na escritura, o mais provável é que eu tenha entendido errado. Temos a revelação do desejo moral de Deus e é assim que devemos nos comportar.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. deposita grande parte da sua argumentação no conteúdo da Bíblia. Contudo, ela foi escrita por homens em um período restrito, em uma área restrita do mundo, em uma língua restrita, para um grupo específico de pessoas. Que evidência se tem de que a Bíblia é a palavra de um ser sobrenatural? A razão pela qual acreditamos na Bíblia e sua validade é porque acreditamos em Cristo. Ele considerava as escrituras hebraicas como a palavra de Deus. Seus ensinamentos são extensões do que é ensinado no Velho Testamento. Os ensinamentos de Jesus são direcionados à era da Igreja, que o sucederia. A questão, então, se torna a seguinte: temos boas razões para acreditar em Jesus? Ele é quem ele diz ser, a revelação de Deus? Acredito que sim. A ressurreição dos mortos, por exemplo, mostra que ele era quem afirmava.<br /> <br /> <br /> <br />Existem provas que confirmem a ressurreição de Jesus? Temos boas bases históricas. A palavra ‘prova’ pode ser enganosa porque muitos a associam com matemática. Certamente, não temos prova matemática de qualquer coisa que tenha acontecido na história do homem. Não temos provas, nesse sentido, de que Júlio César foi assassinado no senado romano, por exemplo, mas temos boas bases históricas para isso. Meu argumento é que se você considera os documentos do Novo Testamento como fontes da história antiga, – como os historiadores gregos Tácito, Heródoto ou Tucídides – o evangelho aparece como uma fonte histórica muito confiável para a vida de Jesus de Nazaré. A maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo. Coisas como a sua execução sob autoridade romana, a descoberta das tumbas vazias por um grupo de mulheres no domingo depois da crucificação e o relato de vários indivíduos e grupos sobre os aparecimentos de Jesus vivo após sua execução. Com isso, nos resta a seguinte pergunta: qual é a melhor explicação para essa sequência de acontecimentos? Penso que a melhor explicação é aquela que os discípulos originais deram – Deus fez Jesus renascer dos mortos. Não podemos falar de uma prova, mas podemos levantar boas bases históricas para dizer que a ressurreição é a melhor explicação para os fatos. E como temos boas razões para acreditar que Cristo era quem dizia ser, portanto temos boas razões para acreditar que seus ensinamentos eram verdade. Sendo assim, podemos ver que a Bíblia não foi criação contingente de um tempo, de um lugar e de certas pessoas, mas é a palavra de Deus para a humanidade.<br /> <br /> <br /> <br />Os textos da Bíblia passaram por diversas revisões ao longo do tempo. Como podemos ter certeza de que as informações às quais temos acesso hoje são as mesmas escritas há 2.000 anos? Além disso, como lidar com o fato de que informações podem ser perdidas durante a tradução? Você tem razão quanto a variedade de revisões e traduções. Por isso, é imperativo voltar às línguas originais nas quais esses textos foram escritos. Hoje, os críticos textuais comparam diferentes manuscritos antigos de modo a reconstruir o que os originais diziam. O Novo Testamento é o livro mais atestado da história antiga, seja em termos de manuscritos encontrados ou em termos de quão próximos eles estão da data original de escrita. Os textos já foram reconstruídos com 99% de precisão em relação aos originais. As incertezas que restam são trivialidades. Por exemplo, na Primeira Epístola de João, ele diz: “Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. Mas alguns manuscritos dizem: “Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo se cumpra”. Não temos certeza se o texto original diz ‘vosso’ ou ‘nosso’. Isso ilustra como esse 1% de incerteza é trivial. Alguém que realmente queira entender os textos deverá aprender grego, a língua original em que o Novo Testamento foi escrito. Contudo, as pessoas também podem comprar diferentes traduções e compará-las para perceber como o texto se comporta em diferentes versões.<br /> <br /> <br /> <br />É possível explicar a existência de Deus apenas com a razão? Qual o papel da ciência na explicação das causas do universo? A razão é muito mais ampla do que a ciência. A ciência é uma exploração do mundo físico e natural. A razão, por outro lado, inclui elementos como a lógica, a matemática, a metafísica, a ética, a psicologia e assim por diante. Parte da cegueira de cientistas naturalistas, como Richard Dawkins, é que eles são culpados de algo chamado ‘cientismo’. Como se a ciência fosse a única fonte da verdade. Não acho que podemos explicar Deus em sua plenitude, mas a razão é suficiente para justificar a conclusão de que um criador transcendente do universo existe e é a fonte absoluta de bondade moral.<br /> <br /> <br /> <br />Por que o cristianismo deveria ser mais importante do que outras religiões que ensinam as mesmas questões fundamentais, como o amor e a caridade? As pessoas não entendem o que é o cristianismo. É por isso que alguns ficam tão ofendidos quando se prega que Jesus é a única forma de salvação. Elas pensam que ser cristão é seguir os ensinamentos éticos de Jesus, como amar ao próximo como a si mesmo. É claro que não é preciso acreditar em Jesus para se fazer isso. Isso não é o cristianismo. O evangelho diz que somos moralmente culpados perante Deus. Espiritualmente, somos separados d’Ele. É por isso que precisamos experimentar Seu perdão e graça. Para isso, é preciso ter um substituto que pague a pena dos nossos pecados. Jesus ofereceu a própria vida como sacrifício por nós. Ao aceitar o que ele fez em nosso nome, podemos ter o perdão de Deus e a limpeza moral. A partir disso, nossa relação com Deus pode ser restaurada. Isso evidencia por que acreditar em Cristo é tão importante. Repudiá-lo é rejeitar a graça de Deus e permanecer espiritualmente separado d’Ele. Se você morre nessa condição, você ficará eternamente separado de Deus. Outras religiões não ensinam a mesma coisa.<br /> <br /> <br /> <br />A crença em Deus é necessária para trazer qualidade de vida e felicidade? Penso que a crença em Deus ajuda, mas não é necessária. Ela pode lhe dar uma fundação para valores morais, propósito de vida e esperança para o futuro. Contudo, se você quiser viver inconsistentemente, é possível ser um ateu feliz, contanto que não se pense nas implicações do ateísmo. Em última análise, o ateísmo prega que não existem valores morais objetivos, que tudo é uma ilusão, que não há propósito e significado para a vida e que somos um subproduto do acaso.<br /> <br /> <br /> <br />Por que importa se acreditamos no deus do cristianismo ou na ‘mãe natureza’ se na prática as pessoas podem seguir, fundamentalmente, os mesmos ensinamentos? Deveríamos acreditar em uma mentira se isso for bom para a sociedade? As pessoas devem acreditar em uma falsa teoria, só por causa dos benefícios sociais? Eu acho que não. Isso seria uma alucinação. Algumas pessoas passam a acreditar na religião por esse motivo. Já que a religião traz benefícios para a sociedade, mesmo que o indivíduo pense que ela não passa de um ‘conto de fadas’, ele passa a acreditar. Digo que não. Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade – como penso que é – temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. “Isso Funciona?”, perguntam elas. “Não importa se é verdade, quero saber se funciona”. Não estou preocupado se na Suécia alguns são felizes sem acreditar em Deus ou se há alguma vantagem em acreditar n’Ele. Como filósofo, estou interessado no que é verdade e me parece que a existência desse ser transcendente que criou e projetou o universo, fonte dos valores morais, é a verdadeJOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-76577997489606048802012-03-26T14:35:00.001-07:002012-03-26T14:38:51.206-07:00Revista Veja Entrevista William Lane Craig“É possível acreditar em Deus usando a razão”, afirma William Lane Craig<br /> <br /> <br /> <br />O filósofo e teólogo defende o cristianismo, a ressurreição de Jesus e a veracidade da Bíblia a partir de construção lógica e racional, e se destaca em debates com pensadores ateus<br /> <br /> <br /> <br />Quando o escritor britânico Christopher Hitchens, um dos maiores defensores do ateísmo, travou um longo debate nos Estados Unidos, em abril de 2009, com o filósofo e teólogo William Lane Craig sobre a existência de Deus, seus colegas ateus ficaram tensos. Momentos antes de subir ao palco, Hitchens – que morreu em dezembro de 2011, aos 62 anos – falou a jornalistas sobre a expectativa de enfrentar Craig.<br /> <br /> <br /> <br />“Posso dizer que meus colegas ateus o levam bem a sério”, disse. “Ele é considerado um adversário muito duro, rigoroso, culto e formidável”, continuou. “Normalmente as pessoas não me dizem ‘boa sorte’ ou ‘não nos decepcione’ antes de um debate – mas hoje, é o tipo de coisa que estão me dizendo”. Difícil saber se houve um vencedor do debate. O certo é que Craig se destaca pela elegância com que apresenta seus argumentos, mesmo quando submetido ao fogo cerrado.<br /> <br /> <br /> <br />O teólogo evangélico é considerado um dos maiores defensores da doutrina cristã na atualidade. Craig, que vive em Atlanta (EUA) com a esposa, sustenta que a existência de Deus e a ressurreição de Jesus, por exemplo, não são apenas questões de fé, mas passíveis de prova lógica e racional. Em seu currículo de debates estão o famoso químico e autor britânico Peter Atkins e o neurocientista americano Sam Harris (veja lista com vídeos legendados de Craig). Basta uma rápida procura no Youtube para encontrar uma vastidão de debates travados entre Craig e diversos estudiosos. Richard Dawkins, um dos maiores críticos do teísmo, ainda se recusa a discutir com Craig sobre a existência de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />Em artigo publicado no jornal inglês The Guardian, Dawkins afirma que Craig faz apologia ao genocídio, por defender passagens da Bíblia que justificam a morte de homens, mulheres e crianças por meio de ordens divinas. “Vocês apertariam a mão de um homem que escreve esse tipo de coisa? Vocês compartilhariam o mesmo palco que ele? Eu não, eu me recuso”, escreveu. Na entrevista abaixo, Craig fala sobre o assunto.<br /> <br /> <br /> <br />Autor de diversos livros – entre eles Em Guarda – Defenda a fé cristã com razão e precisão (Ed. Vida Nova), lançado no fim de 2011 no Brasil, – Craig é doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia pela Universidade de Munique, Alemanha. O filósofo esteve no Brasil para o 8º Congresso de Teologia da Editora Vida Nova, em Águas de Lindóia, entre 13 e 16 de março. Durante o simpósio, Craig deu palestras e dedicou a última apresentação a atacar, ponto a ponto, os argumentos de Richard Dawkins sobre a inexistência de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />Por que deveríamos acreditar em Deus? Porque os argumentos e evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que aqueles que apontam para a negação. Vários argumentos dão força à ideia de que Deus existe. Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a partir de um momento no passado finito, e também para o ajuste preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente. Deus também é a melhor explicação para a existência de deveres e valores morais objetivos no mundo. Com isso, quero dizer valores e deveres que existem independentemente da opinião humana.<br /> <br /> <br /> <br />Se Deus é bondade e justiça, por que ele não criou um universo perfeito onde todas as pessoas vivem felizes? Acho que esse é o desejo de Deus. É o que a Bíblia ensina. O fato de que o desejo de Deus não é realizado implica que os seres humanos possuem livre-arbítrio. Não concordo com os teólogos que dizem que Deus determina quem é salvo ou não. Parece-me que os próprios humanos determinam isso. A única razão pela qual algumas pessoas não são salvas é porque elas próprias rejeitam livremente a vontade de Deus de salvá-las.<br /> <br /> <br /> <br />Alguns cientistas argumentam que o livre-arbítrio não existe. Se esse for o caso, as pessoas poderiam ser julgadas por Deus? Não, elas não poderiam. Acredito que esses autores estão errados. É difícil entender como a concepção do determinismo pode ser racional. Se acreditarmos que tudo é determinado, então até a crença no determinismo foi determinada. Nesse contexto, não se chega a essa conclusão por reflexão racional. Ela seria tão natural e inevitável como um dente que nasce ou uma árvore que dá galhos. Penso que o determinismo, racionalmente, não passa de absurdo. Não é possível acreditar racionalmente nele. Portanto, a atitude racional é negá-lo e acreditar que existe o livre-arbítrio.<br /> <br /> <br /> <br />O senhor defende em seu site uma passagem do Velho Testamento em que Deus ordena a destruição da cidade de Canaã, inclusive autorizando o genocídio, argumentando que os inocentes mortos nesse massacre seriam salvos pela graça divina. Esse não é um argumento perigosamente próximo daqueles usados por terroristas motivados pela religião? A teoria ética desses terroristas não está errada. Isso, contudo, não quer dizer que eles estão certos. O problema é a crença deles no deus errado. O verdadeiro Deus não ordena atos terroristas e, portanto, eles estariam cometendo uma atrocidade moral. Quero dizer que se Deus decide tirar a vida de uma pessoa inocente, especialmente uma criança, a Sua graça se estende a ela.<br /> <br /> <br /> <br />Se o terrorista é cristão o ato terrorista motivado pela religião é justificável, por ele acreditar no Deus ‘certo’? Não é suficiente acreditar no deus certo. É preciso garantir que os comandos divinos estão sendo corretamente interpretados. Não acho que Deus dê esse tipo de comando hoje em dia. Os casos do Velho Testamento, como a conquista de Canaã, não representam a vontade normal de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. está querendo dizer que Deus também está sujeito a variações de humor? Não é plausível esperar que pelo menos Ele seja consistente? Penso que Deus pode fazer exceções aos comandos morais que dá. O principal exemplo no Velho Testamento é a ordem que ele dá a Abraão para sacrificar seu filho Isaque. Se Abraão tivesse feito isso por iniciativa própria, isso seria uma abominação. O Deus do Velho Testamento condena o sacrifício infantil. Essa foi uma das razões que o levou a ordenar a destruição das nações pagãs ao redor de Israel. Elas estavam sacrificando crianças aos seus deuses. E, no entanto, Deus dá essa ordem extraordinária a Abraão: sacrificar o próprio filho Isaque. Isso serviu para verificar a obediência e fé dele. Mas isso é a exceção que prova a regra. Não é a forma normal com que Deus conduz os assuntos humanos. Mas porque Deus é Deus, Ele tem a possibilidade de abrir exceções em alguns casos extremos, como esse.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. disse que não é suficiente ter o deus certo, é preciso fazer a interpretação correta dos comandos divinos. Como garantir que a sua interpretação é objetivamente correta? As coisas que digo são baseadas no que Deus nos deu a conhecer sobre si mesmo e em preceitos registrados na Bíblia, que é a palavra d’Ele. Refiro-me a determinações sobre a vida humana, como “não matarás”. Deus condena o sacrifício de crianças, Seu desejo é que amemos uns ao outros. Essa é a Sua moral geral. Seria apenas em casos excepcionalmente extremos, como o de Abraão e Isaque, que Deus mudaria isso. Se eu achar que Deus me comandou a fazer algo que é contra o Seu desejo moral geral, revelado na escritura, o mais provável é que eu tenha entendido errado. Temos a revelação do desejo moral de Deus e é assim que devemos nos comportar.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. deposita grande parte da sua argumentação no conteúdo da Bíblia. Contudo, ela foi escrita por homens em um período restrito, em uma área restrita do mundo, em uma língua restrita, para um grupo específico de pessoas. Que evidência se tem de que a Bíblia é a palavra de um ser sobrenatural? A razão pela qual acreditamos na Bíblia e sua validade é porque acreditamos em Cristo. Ele considerava as escrituras hebraicas como a palavra de Deus. Seus ensinamentos são extensões do que é ensinado no Velho Testamento. Os ensinamentos de Jesus são direcionados à era da Igreja, que o sucederia. A questão, então, se torna a seguinte: temos boas razões para acreditar em Jesus? Ele é quem ele diz ser, a revelação de Deus? Acredito que sim. A ressurreição dos mortos, por exemplo, mostra que ele era quem afirmava.<br /> <br /> <br /> <br />Existem provas que confirmem a ressurreição de Jesus? Temos boas bases históricas. A palavra ‘prova’ pode ser enganosa porque muitos a associam com matemática. Certamente, não temos prova matemática de qualquer coisa que tenha acontecido na história do homem. Não temos provas, nesse sentido, de que Júlio César foi assassinado no senado romano, por exemplo, mas temos boas bases históricas para isso. Meu argumento é que se você considera os documentos do Novo Testamento como fontes da história antiga, – como os historiadores gregos Tácito, Heródoto ou Tucídides – o evangelho aparece como uma fonte histórica muito confiável para a vida de Jesus de Nazaré. A maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo. Coisas como a sua execução sob autoridade romana, a descoberta das tumbas vazias por um grupo de mulheres no domingo depois da crucificação e o relato de vários indivíduos e grupos sobre os aparecimentos de Jesus vivo após sua execução. Com isso, nos resta a seguinte pergunta: qual é a melhor explicação para essa sequência de acontecimentos? Penso que a melhor explicação é aquela que os discípulos originais deram – Deus fez Jesus renascer dos mortos. Não podemos falar de uma prova, mas podemos levantar boas bases históricas para dizer que a ressurreição é a melhor explicação para os fatos. E como temos boas razões para acreditar que Cristo era quem dizia ser, portanto temos boas razões para acreditar que seus ensinamentos eram verdade. Sendo assim, podemos ver que a Bíblia não foi criação contingente de um tempo, de um lugar e de certas pessoas, mas é a palavra de Deus para a humanidade.<br /> <br /> <br /> <br />Os textos da Bíblia passaram por diversas revisões ao longo do tempo. Como podemos ter certeza de que as informações às quais temos acesso hoje são as mesmas escritas há 2.000 anos? Além disso, como lidar com o fato de que informações podem ser perdidas durante a tradução? Você tem razão quanto a variedade de revisões e traduções. Por isso, é imperativo voltar às línguas originais nas quais esses textos foram escritos. Hoje, os críticos textuais comparam diferentes manuscritos antigos de modo a reconstruir o que os originais diziam. O Novo Testamento é o livro mais atestado da história antiga, seja em termos de manuscritos encontrados ou em termos de quão próximos eles estão da data original de escrita. Os textos já foram reconstruídos com 99% de precisão em relação aos originais. As incertezas que restam são trivialidades. Por exemplo, na Primeira Epístola de João, ele diz: “Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. Mas alguns manuscritos dizem: “Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo se cumpra”. Não temos certeza se o texto original diz ‘vosso’ ou ‘nosso’. Isso ilustra como esse 1% de incerteza é trivial. Alguém que realmente queira entender os textos deverá aprender grego, a língua original em que o Novo Testamento foi escrito. Contudo, as pessoas também podem comprar diferentes traduções e compará-las para perceber como o texto se comporta em diferentes versões.<br /> <br /> <br /> <br />É possível explicar a existência de Deus apenas com a razão? Qual o papel da ciência na explicação das causas do universo? A razão é muito mais ampla do que a ciência. A ciência é uma exploração do mundo físico e natural. A razão, por outro lado, inclui elementos como a lógica, a matemática, a metafísica, a ética, a psicologia e assim por diante. Parte da cegueira de cientistas naturalistas, como Richard Dawkins, é que eles são culpados de algo chamado ‘cientismo’. Como se a ciência fosse a única fonte da verdade. Não acho que podemos explicar Deus em sua plenitude, mas a razão é suficiente para justificar a conclusão de que um criador transcendente do universo existe e é a fonte absoluta de bondade moral.<br /> <br /> <br /> <br />Por que o cristianismo deveria ser mais importante do que outras religiões que ensinam as mesmas questões fundamentais, como o amor e a caridade? As pessoas não entendem o que é o cristianismo. É por isso que alguns ficam tão ofendidos quando se prega que Jesus é a única forma de salvação. Elas pensam que ser cristão é seguir os ensinamentos éticos de Jesus, como amar ao próximo como a si mesmo. É claro que não é preciso acreditar em Jesus para se fazer isso. Isso não é o cristianismo. O evangelho diz que somos moralmente culpados perante Deus. Espiritualmente, somos separados d’Ele. É por isso que precisamos experimentar Seu perdão e graça. Para isso, é preciso ter um substituto que pague a pena dos nossos pecados. Jesus ofereceu a própria vida como sacrifício por nós. Ao aceitar o que ele fez em nosso nome, podemos ter o perdão de Deus e a limpeza moral. A partir disso, nossa relação com Deus pode ser restaurada. Isso evidencia por que acreditar em Cristo é tão importante. Repudiá-lo é rejeitar a graça de Deus e permanecer espiritualmente separado d’Ele. Se você morre nessa condição, você ficará eternamente separado de Deus. Outras religiões não ensinam a mesma coisa.<br /> <br /> <br /> <br />A crença em Deus é necessária para trazer qualidade de vida e felicidade? Penso que a crença em Deus ajuda, mas não é necessária. Ela pode lhe dar uma fundação para valores morais, propósito de vida e esperança para o futuro. Contudo, se você quiser viver inconsistentemente, é possível ser um ateu feliz, contanto que não se pense nas implicações do ateísmo. Em última análise, o ateísmo prega que não existem valores morais objetivos, que tudo é uma ilusão, que não há propósito e significado para a vida e que somos um subproduto do acaso.<br /> <br /> <br /> <br />Por que importa se acreditamos no deus do cristianismo ou na ‘mãe natureza’ se na prática as pessoas podem seguir, fundamentalmente, os mesmos ensinamentos? Deveríamos acreditar em uma mentira se isso for bom para a sociedade? As pessoas devem acreditar em uma falsa teoria, só por causa dos benefícios sociais? Eu acho que não. Isso seria uma alucinação. Algumas pessoas passam a acreditar na religião por esse motivo. Já que a religião traz benefícios para a sociedade, mesmo que o indivíduo pense que ela não passa de um ‘conto de fadas’, ele passa a acreditar. Digo que não. Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade – como penso que é – temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. “Isso Funciona?”, perguntam elas. “Não importa se é verdade, quero saber se funciona”. Não estou preocupado se na Suécia alguns são felizes sem acreditar em Deus ou se há alguma vantagem em acreditar n’Ele. Como filósofo, estou interessado no que é verdade e me parece que a existência desse ser transcendente que criou e projetou o universo, fonte dos valores morais, é a verdadeJOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-42619344007745480632012-03-26T14:35:00.000-07:002012-03-26T14:38:50.219-07:00Revista Veja Entrevista William Lane Craig“É possível acreditar em Deus usando a razão”, afirma William Lane Craig<br /> <br /> <br /> <br />O filósofo e teólogo defende o cristianismo, a ressurreição de Jesus e a veracidade da Bíblia a partir de construção lógica e racional, e se destaca em debates com pensadores ateus<br /> <br /> <br /> <br />Quando o escritor britânico Christopher Hitchens, um dos maiores defensores do ateísmo, travou um longo debate nos Estados Unidos, em abril de 2009, com o filósofo e teólogo William Lane Craig sobre a existência de Deus, seus colegas ateus ficaram tensos. Momentos antes de subir ao palco, Hitchens – que morreu em dezembro de 2011, aos 62 anos – falou a jornalistas sobre a expectativa de enfrentar Craig.<br /> <br /> <br /> <br />“Posso dizer que meus colegas ateus o levam bem a sério”, disse. “Ele é considerado um adversário muito duro, rigoroso, culto e formidável”, continuou. “Normalmente as pessoas não me dizem ‘boa sorte’ ou ‘não nos decepcione’ antes de um debate – mas hoje, é o tipo de coisa que estão me dizendo”. Difícil saber se houve um vencedor do debate. O certo é que Craig se destaca pela elegância com que apresenta seus argumentos, mesmo quando submetido ao fogo cerrado.<br /> <br /> <br /> <br />O teólogo evangélico é considerado um dos maiores defensores da doutrina cristã na atualidade. Craig, que vive em Atlanta (EUA) com a esposa, sustenta que a existência de Deus e a ressurreição de Jesus, por exemplo, não são apenas questões de fé, mas passíveis de prova lógica e racional. Em seu currículo de debates estão o famoso químico e autor britânico Peter Atkins e o neurocientista americano Sam Harris (veja lista com vídeos legendados de Craig). Basta uma rápida procura no Youtube para encontrar uma vastidão de debates travados entre Craig e diversos estudiosos. Richard Dawkins, um dos maiores críticos do teísmo, ainda se recusa a discutir com Craig sobre a existência de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />Em artigo publicado no jornal inglês The Guardian, Dawkins afirma que Craig faz apologia ao genocídio, por defender passagens da Bíblia que justificam a morte de homens, mulheres e crianças por meio de ordens divinas. “Vocês apertariam a mão de um homem que escreve esse tipo de coisa? Vocês compartilhariam o mesmo palco que ele? Eu não, eu me recuso”, escreveu. Na entrevista abaixo, Craig fala sobre o assunto.<br /> <br /> <br /> <br />Autor de diversos livros – entre eles Em Guarda – Defenda a fé cristã com razão e precisão (Ed. Vida Nova), lançado no fim de 2011 no Brasil, – Craig é doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia pela Universidade de Munique, Alemanha. O filósofo esteve no Brasil para o 8º Congresso de Teologia da Editora Vida Nova, em Águas de Lindóia, entre 13 e 16 de março. Durante o simpósio, Craig deu palestras e dedicou a última apresentação a atacar, ponto a ponto, os argumentos de Richard Dawkins sobre a inexistência de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />Por que deveríamos acreditar em Deus? Porque os argumentos e evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que aqueles que apontam para a negação. Vários argumentos dão força à ideia de que Deus existe. Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a partir de um momento no passado finito, e também para o ajuste preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente. Deus também é a melhor explicação para a existência de deveres e valores morais objetivos no mundo. Com isso, quero dizer valores e deveres que existem independentemente da opinião humana.<br /> <br /> <br /> <br />Se Deus é bondade e justiça, por que ele não criou um universo perfeito onde todas as pessoas vivem felizes? Acho que esse é o desejo de Deus. É o que a Bíblia ensina. O fato de que o desejo de Deus não é realizado implica que os seres humanos possuem livre-arbítrio. Não concordo com os teólogos que dizem que Deus determina quem é salvo ou não. Parece-me que os próprios humanos determinam isso. A única razão pela qual algumas pessoas não são salvas é porque elas próprias rejeitam livremente a vontade de Deus de salvá-las.<br /> <br /> <br /> <br />Alguns cientistas argumentam que o livre-arbítrio não existe. Se esse for o caso, as pessoas poderiam ser julgadas por Deus? Não, elas não poderiam. Acredito que esses autores estão errados. É difícil entender como a concepção do determinismo pode ser racional. Se acreditarmos que tudo é determinado, então até a crença no determinismo foi determinada. Nesse contexto, não se chega a essa conclusão por reflexão racional. Ela seria tão natural e inevitável como um dente que nasce ou uma árvore que dá galhos. Penso que o determinismo, racionalmente, não passa de absurdo. Não é possível acreditar racionalmente nele. Portanto, a atitude racional é negá-lo e acreditar que existe o livre-arbítrio.<br /> <br /> <br /> <br />O senhor defende em seu site uma passagem do Velho Testamento em que Deus ordena a destruição da cidade de Canaã, inclusive autorizando o genocídio, argumentando que os inocentes mortos nesse massacre seriam salvos pela graça divina. Esse não é um argumento perigosamente próximo daqueles usados por terroristas motivados pela religião? A teoria ética desses terroristas não está errada. Isso, contudo, não quer dizer que eles estão certos. O problema é a crença deles no deus errado. O verdadeiro Deus não ordena atos terroristas e, portanto, eles estariam cometendo uma atrocidade moral. Quero dizer que se Deus decide tirar a vida de uma pessoa inocente, especialmente uma criança, a Sua graça se estende a ela.<br /> <br /> <br /> <br />Se o terrorista é cristão o ato terrorista motivado pela religião é justificável, por ele acreditar no Deus ‘certo’? Não é suficiente acreditar no deus certo. É preciso garantir que os comandos divinos estão sendo corretamente interpretados. Não acho que Deus dê esse tipo de comando hoje em dia. Os casos do Velho Testamento, como a conquista de Canaã, não representam a vontade normal de Deus.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. está querendo dizer que Deus também está sujeito a variações de humor? Não é plausível esperar que pelo menos Ele seja consistente? Penso que Deus pode fazer exceções aos comandos morais que dá. O principal exemplo no Velho Testamento é a ordem que ele dá a Abraão para sacrificar seu filho Isaque. Se Abraão tivesse feito isso por iniciativa própria, isso seria uma abominação. O Deus do Velho Testamento condena o sacrifício infantil. Essa foi uma das razões que o levou a ordenar a destruição das nações pagãs ao redor de Israel. Elas estavam sacrificando crianças aos seus deuses. E, no entanto, Deus dá essa ordem extraordinária a Abraão: sacrificar o próprio filho Isaque. Isso serviu para verificar a obediência e fé dele. Mas isso é a exceção que prova a regra. Não é a forma normal com que Deus conduz os assuntos humanos. Mas porque Deus é Deus, Ele tem a possibilidade de abrir exceções em alguns casos extremos, como esse.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. disse que não é suficiente ter o deus certo, é preciso fazer a interpretação correta dos comandos divinos. Como garantir que a sua interpretação é objetivamente correta? As coisas que digo são baseadas no que Deus nos deu a conhecer sobre si mesmo e em preceitos registrados na Bíblia, que é a palavra d’Ele. Refiro-me a determinações sobre a vida humana, como “não matarás”. Deus condena o sacrifício de crianças, Seu desejo é que amemos uns ao outros. Essa é a Sua moral geral. Seria apenas em casos excepcionalmente extremos, como o de Abraão e Isaque, que Deus mudaria isso. Se eu achar que Deus me comandou a fazer algo que é contra o Seu desejo moral geral, revelado na escritura, o mais provável é que eu tenha entendido errado. Temos a revelação do desejo moral de Deus e é assim que devemos nos comportar.<br /> <br /> <br /> <br />O sr. deposita grande parte da sua argumentação no conteúdo da Bíblia. Contudo, ela foi escrita por homens em um período restrito, em uma área restrita do mundo, em uma língua restrita, para um grupo específico de pessoas. Que evidência se tem de que a Bíblia é a palavra de um ser sobrenatural? A razão pela qual acreditamos na Bíblia e sua validade é porque acreditamos em Cristo. Ele considerava as escrituras hebraicas como a palavra de Deus. Seus ensinamentos são extensões do que é ensinado no Velho Testamento. Os ensinamentos de Jesus são direcionados à era da Igreja, que o sucederia. A questão, então, se torna a seguinte: temos boas razões para acreditar em Jesus? Ele é quem ele diz ser, a revelação de Deus? Acredito que sim. A ressurreição dos mortos, por exemplo, mostra que ele era quem afirmava.<br /> <br /> <br /> <br />Existem provas que confirmem a ressurreição de Jesus? Temos boas bases históricas. A palavra ‘prova’ pode ser enganosa porque muitos a associam com matemática. Certamente, não temos prova matemática de qualquer coisa que tenha acontecido na história do homem. Não temos provas, nesse sentido, de que Júlio César foi assassinado no senado romano, por exemplo, mas temos boas bases históricas para isso. Meu argumento é que se você considera os documentos do Novo Testamento como fontes da história antiga, – como os historiadores gregos Tácito, Heródoto ou Tucídides – o evangelho aparece como uma fonte histórica muito confiável para a vida de Jesus de Nazaré. A maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo. Coisas como a sua execução sob autoridade romana, a descoberta das tumbas vazias por um grupo de mulheres no domingo depois da crucificação e o relato de vários indivíduos e grupos sobre os aparecimentos de Jesus vivo após sua execução. Com isso, nos resta a seguinte pergunta: qual é a melhor explicação para essa sequência de acontecimentos? Penso que a melhor explicação é aquela que os discípulos originais deram – Deus fez Jesus renascer dos mortos. Não podemos falar de uma prova, mas podemos levantar boas bases históricas para dizer que a ressurreição é a melhor explicação para os fatos. E como temos boas razões para acreditar que Cristo era quem dizia ser, portanto temos boas razões para acreditar que seus ensinamentos eram verdade. Sendo assim, podemos ver que a Bíblia não foi criação contingente de um tempo, de um lugar e de certas pessoas, mas é a palavra de Deus para a humanidade.<br /> <br /> <br /> <br />Os textos da Bíblia passaram por diversas revisões ao longo do tempo. Como podemos ter certeza de que as informações às quais temos acesso hoje são as mesmas escritas há 2.000 anos? Além disso, como lidar com o fato de que informações podem ser perdidas durante a tradução? Você tem razão quanto a variedade de revisões e traduções. Por isso, é imperativo voltar às línguas originais nas quais esses textos foram escritos. Hoje, os críticos textuais comparam diferentes manuscritos antigos de modo a reconstruir o que os originais diziam. O Novo Testamento é o livro mais atestado da história antiga, seja em termos de manuscritos encontrados ou em termos de quão próximos eles estão da data original de escrita. Os textos já foram reconstruídos com 99% de precisão em relação aos originais. As incertezas que restam são trivialidades. Por exemplo, na Primeira Epístola de João, ele diz: “Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. Mas alguns manuscritos dizem: “Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo se cumpra”. Não temos certeza se o texto original diz ‘vosso’ ou ‘nosso’. Isso ilustra como esse 1% de incerteza é trivial. Alguém que realmente queira entender os textos deverá aprender grego, a língua original em que o Novo Testamento foi escrito. Contudo, as pessoas também podem comprar diferentes traduções e compará-las para perceber como o texto se comporta em diferentes versões.<br /> <br /> <br /> <br />É possível explicar a existência de Deus apenas com a razão? Qual o papel da ciência na explicação das causas do universo? A razão é muito mais ampla do que a ciência. A ciência é uma exploração do mundo físico e natural. A razão, por outro lado, inclui elementos como a lógica, a matemática, a metafísica, a ética, a psicologia e assim por diante. Parte da cegueira de cientistas naturalistas, como Richard Dawkins, é que eles são culpados de algo chamado ‘cientismo’. Como se a ciência fosse a única fonte da verdade. Não acho que podemos explicar Deus em sua plenitude, mas a razão é suficiente para justificar a conclusão de que um criador transcendente do universo existe e é a fonte absoluta de bondade moral.<br /> <br /> <br /> <br />Por que o cristianismo deveria ser mais importante do que outras religiões que ensinam as mesmas questões fundamentais, como o amor e a caridade? As pessoas não entendem o que é o cristianismo. É por isso que alguns ficam tão ofendidos quando se prega que Jesus é a única forma de salvação. Elas pensam que ser cristão é seguir os ensinamentos éticos de Jesus, como amar ao próximo como a si mesmo. É claro que não é preciso acreditar em Jesus para se fazer isso. Isso não é o cristianismo. O evangelho diz que somos moralmente culpados perante Deus. Espiritualmente, somos separados d’Ele. É por isso que precisamos experimentar Seu perdão e graça. Para isso, é preciso ter um substituto que pague a pena dos nossos pecados. Jesus ofereceu a própria vida como sacrifício por nós. Ao aceitar o que ele fez em nosso nome, podemos ter o perdão de Deus e a limpeza moral. A partir disso, nossa relação com Deus pode ser restaurada. Isso evidencia por que acreditar em Cristo é tão importante. Repudiá-lo é rejeitar a graça de Deus e permanecer espiritualmente separado d’Ele. Se você morre nessa condição, você ficará eternamente separado de Deus. Outras religiões não ensinam a mesma coisa.<br /> <br /> <br /> <br />A crença em Deus é necessária para trazer qualidade de vida e felicidade? Penso que a crença em Deus ajuda, mas não é necessária. Ela pode lhe dar uma fundação para valores morais, propósito de vida e esperança para o futuro. Contudo, se você quiser viver inconsistentemente, é possível ser um ateu feliz, contanto que não se pense nas implicações do ateísmo. Em última análise, o ateísmo prega que não existem valores morais objetivos, que tudo é uma ilusão, que não há propósito e significado para a vida e que somos um subproduto do acaso.<br /> <br /> <br /> <br />Por que importa se acreditamos no deus do cristianismo ou na ‘mãe natureza’ se na prática as pessoas podem seguir, fundamentalmente, os mesmos ensinamentos? Deveríamos acreditar em uma mentira se isso for bom para a sociedade? As pessoas devem acreditar em uma falsa teoria, só por causa dos benefícios sociais? Eu acho que não. Isso seria uma alucinação. Algumas pessoas passam a acreditar na religião por esse motivo. Já que a religião traz benefícios para a sociedade, mesmo que o indivíduo pense que ela não passa de um ‘conto de fadas’, ele passa a acreditar. Digo que não. Se você acha que a religião é um conto de fadas, não acredite. Mas se o cristianismo é a verdade – como penso que é – temos que acreditar nele independente das consequências. É o que as pessoas racionais fazem, elas acreditam na verdade. A via contrária é o pragmatismo. “Isso Funciona?”, perguntam elas. “Não importa se é verdade, quero saber se funciona”. Não estou preocupado se na Suécia alguns são felizes sem acreditar em Deus ou se há alguma vantagem em acreditar n’Ele. Como filósofo, estou interessado no que é verdade e me parece que a existência desse ser transcendente que criou e projetou o universo, fonte dos valores morais, é a verdadeJOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2716847135438840333.post-90785618035038382532012-02-09T09:26:00.000-08:002012-02-09T09:27:39.570-08:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh36gukQQFWNYSJVhH9B-UEqWPdcz0l47t3nw96DEnUjOGIiZlx6lIo8WAKRgTCoaPfSVGeCJE5fspSp53uJRiTjHy6SFLU-JdYJl9hLMOid6-Rf1bIzsvWF-Fjmwd14ZS2wpXe4aGgs8k/s1600/HQ-Deus.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 186px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh36gukQQFWNYSJVhH9B-UEqWPdcz0l47t3nw96DEnUjOGIiZlx6lIo8WAKRgTCoaPfSVGeCJE5fspSp53uJRiTjHy6SFLU-JdYJl9hLMOid6-Rf1bIzsvWF-Fjmwd14ZS2wpXe4aGgs8k/s320/HQ-Deus.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5707188823571225250" /></a>JOSÉ MARCOS ANTUNEShttp://www.blogger.com/profile/08114473935305550855noreply@blogger.com0