terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

AI DE MIM SE NÃO PREGAR O EVANGELHO!

A pregação é um ato sublime, onde o homem com a palavra de Deus, busca responder questões, confrontar opiniões, expor erros, condenar pecados, e o principal, o cerne da mensagem que é revelar Cristo aos corações dos ouvintes.

Pregar é a função da igreja, dada diretamente por Jesus Cristo, sem a pregação a obra de Deus por nosso intermédio é incompleta, sem ela a igreja deixa de cumprir sua função maior, kerigmática, e passa a se perder em discursos filosóficos mornos e desprovidos de poder para chegar ao coração do pecador e fazê-lo olhar para Cristo.

Somos chamados a recusar o caminho das facilidades, onde a palavra de Deus é usada para exaltação pessoal de homens vaidosos e cheios de si, na mão do pregador a palavra é espada aguda, cortante, que desnuda os corações, confronta erros, aponta enganos, mas principalmente, mais do que apenas dizer que o homem caminha em engano é apontar para ele o caminho verdadeiro, fazê-lo ver a Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador, alcançar o que caminha na mais densa treva e apontar o luzeiro, que é Jesus Cristo. Cabe ao pregador com o poder da verdade, com o poder da palavra do próprio Deus, alçar um grito contra o comodismo, o conformismo, consumismo, supervalorização do ter em detrimento ao ser, o culto ao corpo, ao hedonismo, e a avareza.

Cabe a nós como João, o Batista, gritar, que não somos o Cristo, não pertence a nós o poder, não usamos dele como bem queremos, não nos servimos dele a nosso bel prazer, mas deixar bem claro que somos apenas uma voz, a voz do homem que entregou-se a Cristo, aceitou ser o porta voz deste evangelho, desta Boa Nova, ai de nós se não anunciarmos o evangelho.

Na pregação fica bem claro que somos apenas o instrumento por onde Deus revela sua palavra a humanidade, mostrando um caminho mais excelente o da salvação, o novo nascimento, a novidade de vida, onde o velho homem fica para trás com seus desejos mundanos e suas atitudes desprovidas de Deus, e renasce uma nova criatura, agora feita por obra da graça de Deus, não por força ou mérito próprio, mas tendo a sua dívida paga pelo sacrifício do calvário.

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