quarta-feira, 27 de junho de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

JESUS é SENHOR do SÁBADO!

 

jerusalem-shabbat shalom
Marcos contou que quando Jesus passou com os discípulos por uma plantação, eles, com fome, pegaram algumas espigas e as comeram. Os fariseus os censuraram porque era sábado e eles estavam fazendo o que não deviam. A história está em Marcos 2.23-28.
A censura não foi porque eles comeram as espigas. Isso era permitido. A “lei da respiga” permitia aos pobres e aos que estivessem com fome pegarem espigas que caíssem quando da colheita. Os colhedores não podiam pegá-las, e assim os necessitados vinham atrás colhendo. A censura dos fariseus foi porque era sábado e eles estavam debulhando as espigas (Lc 6.1). Isto era trabalho e no sábado não se trabalhava. Que coisa, não é?
Em resposta, Jesus citou um episódio do Antigo Testamento, e concluiu: “… o Filho do homem é senhor também do sábado”. O episódio que ele citou não tem a ver com espigas, mas mostra que pessoas que tinham fome transgrediram um princípio religioso. Jesus ensinou que as pessoas valem mais que regras que não têm um significado tão relevante como pensamos. E sua última frase encerra a discussão. Ele é senhor do sábado.
Jesus deu uma lição aos fariseus. Eles respeitavam o sábado. Ele é maior que o sábado e senhor dele. Por que não o respeitavam? Por que faziam “pegadinhas” e queriam derrubá-lo? Respeitavam o sábado? Que o respeitassem, porque ele era senhor dele.
Os fariseus diziam que Deus fizera o mundo para que houvesse sábado. Como eles, há gente que quase cultua o sábado, tendo-lhe um respeito idolátrico. E dizem que temos a marca da Besta porque guardamos o domingo. Constantino, imperador romano, mudou o dia de culto e ele representava a Besta. Guardar o domingo é obedecer à mudança que um líder político fez. Estamos errados por que guardamos o domingo? Temos mesmo o sinal da Besta?
Esta afirmação é uma ignorância do Novo Testamento e da história.
O domingo se tornou o dia em que os cristãos passaram a se reunir. Jesus ressuscitou num domingo (Jo 20.1) e lhes apareceu na tarde daquele dia, quando eles estavam reunidos (Jo 20.19). Oito dias depois, um domingo, lhes apareceu de novo “quando estavam outra vez ali reunidos” (Jo 20.16). Os judeus contavam um pedaço do dia como um dia (Jesus foi sepultado na sexta e ressuscitou do domingo, três dias: sexta, sábado e domingo). Foi um dia tão marcante que, mais tarde, eles celebravam a ceia do Senhor num domingo (At 20.7). E em um culto, pois Paulo pregou. No princípio, os apóstolos iam às sinagogas para pregar. Mas depois de Atos 15, quando o cristianismo assumiu sua identidade diferente do judaísmo, os cristãos seguiram seu caminho.
O que diz a história? O primeiro testemunho a invocar vem da Didaquê, uma obra que foi escrita para ajudar a doutrinar os novos cristãos, numa época bem antiga da Igreja. Seu conteúdo mostra que ela está calcada no evangelho de Mateus, conhece o de Lucas e parece desconhecer o evangelho de João (que deve ter surgido no ano 90 ou 95). Por isso, alguns acham que ela é anterior ao quarto evangelho. Uma coisa é certa: foi escrita antes do ano 100, quando a Igreja ainda era produto de um contexto em que viveu a segunda geração de cristãos. Nela lemos em 14.1: “Reunindo-vos no dia do Senhor, parti o pão e dai graças, depois de haver confessado vossas transgressões, para que o vosso sacrifício seja puro”. O dia do Senhor, o domingo, era o dia da celebração da ceia do Senhor ( “parti o pão”). Não estou afirmando que esta epístola é inspirada, mas vendo-a como um documento histórico que deve ser considerado. É uma voz da história.
Na Epístola aos Magnesianos (escrita ao redor do ano 107), Inácio de Antioquia declarou, em 9.1: “Assim os que andavam na velha ordem das coisas chegaram à novidade da esperança, não mais observando o sábado, mas vivendo segundo o dia do Senhor”. A declaração é bem clara. Mais uma vez temos um testemunho histórico com a posição da Igreja primitiva. Inácio faz outra declaração bem firme: “Não vos deixeis iludir pelas doutrinas heterodoxas, nem pelos velhos mitos sem utilidade. Pois se agora vivemos conforme o judaísmo, confessamos não ter recebido a graça” (8.1). Estas palavras devem ser lidas em conexão com Colossenses 2.16-23, e bem pensadas.
Na Epístola a Diogneto, que é datada da segunda metade do século dois (ao redor do ano 150), lemos: “Não será proveitoso, a meu ver, ouvires de mim o referente à meticulosidade acerca de alimentos, à superstição a respeito dos sábados, à jactância por causa da circuncisão em torno de jejuns e neomênias, porque ridículas e indignas de menção” (4.1). A questão do sábado foi minimizada e tratada como superstição, pois fazia parte da velha ordem, que ficou para trás.
Outro documento, “A Tradição Apostólica de Hipólito de Roma” (ao redor do ano 230), diz em 1.15: “Seja ordenado bispo aquele que, irrepreensível tiver sido eleito por todo o povo. E, quando houver sido chamado pelo nome e aceito por todos, reúna-se o povo juntamente com o presbyterium e os bispos presentes, no domingo”. Não diz para trocar o sábado pelo domingo, mas mostra, de novo, a presença do primeiro dia da semana na vida da Igreja. E num evento tão significativo, como a ordenação ao ministério.
Esta mesma obra diz, em 60.1: “No domingo de manhã, o bispo, se puder, distribuirá a comunhão a todo o povo, com as próprias mãos, partindo os diáconos o pão…”. O testemunho da história é que a Igreja se reunia no domingo, para celebrar o memorial da ceia do Senhor.
Você pode ver que todos esses documentos são anteriores a Constantino, que viveu do ano 300 em diante. Ele não obrigou os cristãos a guardarem o domingo, mas viu que os cristãos guardavam o domingo e o tornou em dia de descanso em todo o Império Romano. Os cristãos não copiaram os pagãos, mas os pagãos passaram a imitar os cristãos.
Alguém disse que encontrou a palavra “sábado” várias vezes na Bíblia, mas que não encontrou a palavra “domingo”. Baalen deu uma boa resposta: “Procuras pelo domingo? Procura por Cristo! Encontrá-lo-ás junto aos cristãos no domingo e não junto aos judeus no sábado”.
Por isso, celebre o domingo como dia do Senhor. Use-o bem. Não o use para ir a estádio de futebol, shopping, cinema ou praia. Use para ir à igreja, para ler sua Bíblia, congraçar-se com os demais de sua fé, na sua igreja. O domingo é o dia do Senhor, o dia em que Jesus ressuscitou dos mortos. Consagre este dia para ele. E saiba de uma coisa: quanto mais você consagrar o dia do Senhor ao Senhor, melhor sua vida espiritual será.
Alegre-se no domingo, dia do Senhor!
Pr. Isaltino Gomes

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O falso deus de alguns dos evangélicos

Por Renato Vargens

Lamentavelmente alguns dos evangélicos tem feito da música o seu único e exclusivo deus. Para estes, o louvor é mais importante que tudo o que acontece no culto, incluindo é claro, a pregação da Palavra. Infelizmente, estes adoradores de GEZUIS fizeram do louvor um tipo de bezerro moderno, onde o deus adorado satisfaz os desejos, sonhos e vontades do adorador.

Recordo que há alguns anos fui convidado a pregar em um Congresso Missionário numa igreja de porte médio na cidade de São Gonçalo. Bom, quando lá cheguei, fui abordado pelo líder de missões que me disse o seguinte:

"- Pastor, o povo da nossa igreja não está acostumado com mais de 20 minutos de pregação. Na verdade, nós aqui não gostamos muito de gastar o tempo do culto ouvindo a Palavra. Nosso povo gosta mesmo é de adorar a Deus. O louvor liberta pastor, o louvor liberta!"

Pois é, assim como essa igreja existem outras mais que não estão interessadas em ouvir a exposição das Escrituras. Para estes, o que importa é o louvorzão, a música descontraída e a alegria de ser gospel.

Caro leitor, esse falso deus precisa ser desmascardo. Ao contrário do que alguns tem ensinuado, o momento de louvor com música nunca foi um sacramento cristão, todavia, em virtude dos interesses comerciais do famigerado movimento gospel, não são poucos aqueles que fizeram tanto da adoração como dos adoradores, deuses e sacerdotes.

Sim é isso mesmo! Cantores se transformaram em sacerdotes iluminados, cujo estilo de vida enaltece o deus da música. Ora, tudo aquilo que fazemos, segundo as Escrituras, deve ser feito para a glória de Deus. Nosso objetivo final deveria ser glorificar ao Senhor não só com os nossos lábios, mas com nossas vidas e contudas, entretanto, os adoradores da música, tem roubado para si a glória de Deus, construindo falsos altares, elevando diante dos homens seus parcos e pobres nomes.

Definitivamente a coisa está feia! Minha oração é que o Senhor destrua essa falso deus do evangelicalismo moderno, nos reconduzindo assim a sala do trono e que lá possamos adorá-lo integralmente entendendo que a glória, o louvor, a soberania pertence exclusivamente a Ele.

Pense nisso!

Renato Vargens

PARA ONDE OLHAR. Salmo 121:1

Quero aproveitar este momento para compartilhar com vocês um pouco sobre percepção e direção de nosso olhar. Claro que vocês precisam entender que o nosso olhar não possui apenas direção, mas sobretudo conteúdo.O gesto de erguer a cabeça e olhar para o alto, nos ensina a olhar para além das circunstâncias, para além das contingências, levantar a cabeça é uma atitude da alma, pois esta atitude nos permite a percepção do novo, das alternativas, de novos caminhos, de novos sonhos. Começamos a descobrir novos horizontes, são as possibilidades que vão surgindo trazendo esperança e alegria para nossos corações.
O primeiro olhar a ser desenvolvido em nossas vidas é OLHAR PARA TRÁS Não no sentido de uma letargia existencial, mas numa atitude gratidão a Deus por cada momento vivido em suas vidas, as experiências compartilhadas, os momentos difíceis e duros, as alegrias, as tristezas, as horas em tudo parecia perdido, as vitorias que Deus concedeu. Tenho certeza que tudo isso trouxe uma significativa contribuição de amadurecimento e crescimento espiritual e emocional. Olhar para trás e afirmar com a alma cheia de alegria e gratidão: “ VALEU A PENA !
O segundo olhar que quero compartilhar é: OLHAR PARA O ALTO E saber que existe um Deus acima de nossas vidas. Todo avanço tecnológico e cientifico de nosso mundo moderno, não foram capazes de bani-lo . A filosofia, a ciência, e todo conhecimento do mundo não conseguem tira-lo de sua posição de criador e sustentador do universo. A cada nascer do sol Ele está lá ! a cada anoitecer Ele esta lá! A cada vitória e a cada derrota Ele esta lá. Na sua onisciência, na sua Onipresença, com toda a sua Onipotência. O homem acreditando ou não Ele esta lá! Ele esta aqui! Olha queridos, nada é tão efêmero e tão fugaz quanto a vida humana, mas nada é tão lindo quanto ela. Sempre Haverá momento de rajadas, de ventos fortes, de temporais no caminho. Vocês hoje iniciam uma nova caminhada, é a jornada em direção ao sucesso profissional, é a busca pela conquista do território profissional, e sem duvida vão precisar aprender a olhar para o alto. Olhar para o alto é descobrir novas possibilidades, criar novas pontes de realizações, sim pois o Senhor, é um Deus de milagres e realizações, para Ele não existe idade para a realização de algo sobrenatural. Haverá momentos que vocês vão olhar par o alto e afirmar: SÓ DEUS, SÓ DEUS !!
Terceiro e último olhar, é: OLHAR PARA FRENTE Olhar para frente além de significar que eu estou disposto a continuar, a lutar, a crescer, também significa que eu estou aberto para que Deus realize algo em mim e através de mim. Olhar para frente, significa que a sua vida está disposta a superar os obstáculos a ser útil para Deus e para sociedade, é crer que os que esperam no Senhor renovam as suas forças e sobem como águias e descobrem novos horizontes e sabem que além das montanhas, há um lugar lindo para viver e conquistar!

Jesus odeia a religião?

Augustus Nicodemus afirma que não Por Augustus Nicodemus Muitos cristãos levantam a bandeira de que Jesus odeia religião, uma frase que tem sido pregada não só por líderes, mas também por membros de igrejas diversas que acreditam que a maior verdade da Bíblia é não pregar uma religião. Mas para o reverendo Augustus Nicodemus Lopes esse tipo de ensinamento é errado e ele apresenta quatro motivos para refutar esse tipo de frase que tem sido propagada no Brasil. Um motivos para provar que Jesus não odeia a religião é mostrar que enquanto esteve na Terra, Ele lutou contra o judaísmo legalista e farisaico de sua época. Na visão do reverendo da Igreja Presbiteriana do Brasil, Jesus lutou contra a distorção que fizeram da religião que Deus havia revelado para Israel. Outro motivo seria o fato de Jesus ter participado do que era certo da religião de seus dias. “Ele foi circuncidado, aceitou ser batizado por João, foi ao templo nas festas religiosas, orou, deu esmolas, mandou gente que ele curou mostrar-se ao sacerdote”, escreveu Nicodemus Lopes. Um dos movimentos que mais chamam a atenção é o “Mais Jesus, menos religião”, o vídeo traduzido para o português já foi visto mais de 75 mil vezes com o título de “Porque odeia a religião, mas amo Jesus”. O vídeo oficial ultrapassou 21 milhões de visualizações. Recentemente o bispo Edir Macedo escreveu em seu blog que a “Religião é a porta do inferno” fazendo com que muitas pessoas questionassem qual é a diferença entre seguir a Cristo e ter uma religião. Veja os motivos apresentados por Augustus Nicodemus para refutar esses pensamentos: Eu acho que frases de efeito como “Jesus é maior do que religião”, ou ainda “Jesus odeia religião”, ou mesmo “Eu sigo a Jesus; cristianismo é religião” não ajudam muito. Elas precisam de algumas definições para fazer sentido. (1) A religião que Jesus “odiou” foi o judaísmo legalista e farisaico de sua época, que era uma DISTORÇÃO da religião que Deus havia revelado a Israel e pela qual os profetas tanto lutaram. Logo, não se pode dizer que Jesus é contra a religião em si, mas contra aquelas que são legalistas, meritórias e contrárias à palavra de Deus; (2) Jesus participou daquilo que era certo na religião de seus dias: foi circuncidado, aceitou ser batizado por João, foi ao templo nas festas religiosas, orou, deu esmolas, mandou gente que ele curou mostrar-se ao sacerdote; (3) Seus seguidores, os apóstolos, logo se organizaram em comunidades, elegeram líderes, elaboraram declarações de fé, escreveram livros que virariam Escritura, recolhiam ofertas, tinham locais (casas) para se reunir – ou seja, tudo que uma religião tem. Logo, não devíamos dizer que o cristianismo não é uma religião; (4) É verdade que o Cristianismo através dos séculos se corrompeu em muitos lugares e épocas. Mas, todas as vezes em que isto ocorreu, deixou de ser a religião verdadeira para ser uma religião falsa. Portanto o correto é dizer que Jesus odeia o legalismo religioso, inclusive dentro do cristianismo. Mas é injusto e falso colocar Jesus contra toda e qualquer forma de cristianismo. ***